Um grande silêncio e uma grande solidão. Nem o Cristo na cruz, para Lhe podermos falar, dizer das nossas preocupações e angústias, pedir o que necessitamos, lembrar os amigos e os que o são menos, agradecer o dom da Sua graça...
Jesus foi descido da cruz, colocado no sepulcro e a entrada tapada com uma grande pedra.
A cruz ficou... despida, chocante no fundo dum céu revolto.
A cruz ficou... vazia. Um testemunho duma vida que se ofereceu por nós, numa "obediência até à morte e morte de cruz".
Jesus partiu mas a cruz está lá.
Continua lá...
À espera de que a façamos nossa , de que nos ajoelhemos perante ela e digamos que queremos seguir Cristo e fazer nossa a Sua vontade.
A cruz continua presença, lembrança, prova da dádiva dum Deus que se fez homem e morreu por amor pelos homens.
Também tenho uma cruz sem crucificado, à espera de que seja eu que preencha esse vazio.
Não precisamos de procurar, de inventar cruzes.
Elas estão lá ,no nosso dia-a-dia, à espera que as tomemos e façamos nossas.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
Elas estão lá ,no nosso dia-a-dia, à espera que as tomemos e façamos nossas.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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