Esta manhã, novamente, ouvi aquela conhecida canção do António Sala em cujo refrão ele se interroga onde estão os seus velhos amigos, que é feito deles, que lhes aconteceu.
E eu, ao reflectir nos meus amigos , os mais presentes e os mais afastados, tentei definir, para mim, o conceito de Amizade.
Constatei quanta falta nos faz, como precisamos dela, quanto nos é necessário um ombro amigo no qual possamos chorar, uma cara alegre com um sorriso que partilhe das nossas alegrias.
Onde estão os nossos velhos amigos?
Estão longe? Ocupados? Perdidos?
Podem estar tudo isso mas a Amizade não terminou, não se esgotou, continua presente porque ela é a participação no Amor de Deus.
Onde estão os nossos velhos amigos? Aqueles que conhecemos e com os quais criámos laços quando adolescentes... Os companheiros de estudo e de trabalho... Os que conhecemos mais recentemente porque o Espírito Santo os inspirou a dizer a palavra certa na hora certa...
Não vale a pena perguntar onde estão. Não adianta interrogarmo-nos sobre a sua presença ou ausência.
Os Amigos, por mais afastados que se encontrem, continuam presentes, continuam a pedir por nós ao Pai, a ter presentes as nossas necessidades, a actualizar as nossas dificuldades, mesmo aquelas que não conhecemos ou não queremos conhecer.
Os Amigos são uma realidade que devemos agradecer a Deus.
Os Amigos são um dom que não podemos desperdiçar e de que não devemos duvidar.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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