

Apanhei o eléctrico, o célebre 28, e segui até ao Chiado. Ali, deixei-me envolver pela multidão de turistas que entra e sai das igrejas, admira as montras das elegantes lojas da não menos elegante R. Garret e acaba na Brasileira, lado a lado com o Pessoa.
Depois, desci a R. do Carmo e encontrei-me no Rossio. Parei um instante a admirar os novos-velhos estabelecimentos , o movimento, a venda de flores, a calçada portuguesa, as fontes murmurantes, a estátua de D. Pedro IV... Entrei na Pastelaria Suiça a beber um chá e continuei pela sombra até parar diante do sempre admirável teatro Nacional D. Maria II e, à esquerda, a restaurada estação dos caminhos de ferro..

Ao fundo, bem no centro da praça, o pedestal com a estátua do Marquês de Pombal, um homem admirado por alguns , odiado por muitos...
Estava cansada e por demais emocionada.

E voltei a entrar na Basílica. Agora, para agradecer as mil graças deste dia na cidade. Havia silêncio. Ninguém ! Apenas uma música suave e, no sacrário, Jesus Cristo que acolhe aqueles que O procuram e a Ele se entregam.
Fiquei, na certeza de que lá, apenas Ele e eu.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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