
Portanto, já nenhum dos meus pais vive; mas eu continuo a lembrar este dia e a comemorá-lo.Junto de Deus, eles certamente ficarão contentes com isso. O meu pai não deixava passar nenhuma data sem a festejar...
Já não estão cá. Mas antes, foram quarenta anos de felicidade, de vida em comum, de alegrias e dificuldades partilhadas.
Nem tudo foi fácil. Houve dias melhores e dias piores como em todas as famílias. Mas, tiveram a felicidade de ver os filhos formados e com a vida estabilizada: o meu irmão casado e eu seguindo a minha vocação religiosa.
Lisboa era a sua cidade. Lá tinham estudado, passado a sua adolescência, vivido. Lá se tinham conhecido, casado e continuado a viver.
Ambos tinham irmãos e, para qualquer deles, a família era muito importante. Daí as festas vividas em família: o Natal , a passagem de ano, a Páscoa, os aniversários...
De certeza que eles, junto do Pai, estão a pedir por nós: os filhos, os sobrinhos, os netos.
Obrigada, meus pais, por tudo o que nos destes.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, o.p.
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