sexta-feira, 5 de abril de 2013

Rapaz ou rapariga segundo o gosto dos pais...

Ao arrumar velhos documentos do meu tempo de professora, deparei com um artigo que me lembro muito bem  ter discutido com as minhas alunas da altura. Tratava da possibilidade de os pais poderem escolher o sexo da criança antes da concepção.
Dois cientistas, um polaco e outro americano, pensavam ter encontrado o processo para o fazer e prometiam uma autêntica revolução na demografia mundial.
Entretanto, um francês que conseguiu o controle do sexo em Batráquios, procurou continuar as experiências na espécie humana, para ver se os resultados podiam ser extrapolados para o Homem.
Tratando os dados estatísticamente, sabemos que em 1000 embriões, o número de raparigas é ligeiramente inferior ao de rapazes. E esta disparidade é inexplicável para os geneticistas, visto haver o mesmo número de células reprodutoras quer em machos quer em fêmeas.
Mas a determinação do sexo da criança é como um jogo de dados e o que os cientistas procuram  são as regras do jogo e o modo de calcular probabilidades.
Estudando mulheres grávidas na Polónia, o dr. Franciszek Benendo imaginou um método para a escolha do sexo da criança.
Tudo começou com o nascimento da sua filha, em agosto de 1932, sabendo ele exactamente qual o momento da fecundação da sua mulher. Interrogando centenas de grávidas e sabendo qual a altura da fecundação, procurou estabelecer uma relação entre o momento do ciclo ovárico em que se situa a relação sexual e o sexo da criança que vai nascer.
Segundo o dr. Benendo, as relações sexuais no dia da ovulação, na véspera ou no dia seguinte, têm 86,6% de probabilidade de ver nascer um rapaz. As que têm lugar entre o 5º e o 3º dia antes da ovulação dão 84,7% de probabilidades de nascer uma rapariga.
É um método simples e fácil. Só que não assenta em bases científicas... Eis a questão!...
                                  Ir. maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.

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