Dia 22 de Abril. É hoje que celebramos o Dia Internacional da Terra. Mais um dia que, no calendário, tem uma designação própria e intencional. Aliás quase todos os dias do ano conseguem ter denominações alusivas a factos, mais ou menos relevantes: Dia da música, da paz, da poesia, da voz, da criança, etc..
Mas este "Dia da Terra" não é dos mais antigos. Surgiu em 2009 por iniciativa da Organização das Nações Unidas, para chamar a atenção de todos nós para a responsabilidade que temos na manutenção da harmonia da Natureza.
É importante, sobretudo neste momento, em que o planeta está ameaçado pelas mudanças climáticas, pelo esgotamento, e não a muito longo prazo, dos recursos naturais, pelo desequilíbrio dos ecossistemas naturais.
Mas quando falamos em "surgimento" do Dia Internacional da Terra, estamos a referir-nos à sua oficialização, pois a ideia veio já dos anos 70. Deveu-se ao senador americano- Gaylord Nelson - que incentivou um grupo de jovens hippies a manifestarem-se a favor da defesa da Terra. Parecia uma "ideia peregrina" numa altura em que, na América, se pensava mais na felicidade e conforto individuais. Mas resultou e milhões de americanos vieram para as ruas protestando e defendendo um planeta limpo e saudável.
Estas "acções de rua" e de protesto nascem muitas vezes do descontentamente e desconforto de um grupo, mais ou menos radical, a que facilmente chamamos desordeiros, revolucionários, contestatários, etc..Mas, são eles que agarram uma ideia e a levam em frente, às vezes com muito sucesso.
Por vezes são idealismos, "ardores da juventude", contestações de quem é jovem , tem uma vida ideal para viver e se opõe a princípios institucionalizados.
Mas, em certas alturas, geram-se correntes de acção positiva, que podemos e devemos acalentar.
Saibamos entusiasmar-nos e defender valores que, agora e sempre, são indescartáveis.
Ir. Maria. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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