No domingo passado festejámos o dia do Bom Pastor. Mas depois, durante toda a semana, os textos da Missa e do Ofício fizeram referência ao pastor e às ovelhas. S. João, no seu Evangelho referia-se às ovelhas de duas maneiras: as que entram no aprisco e as que se afastam.
O bom pastor é aquele que vela pelas suas ovelhas, que vai atrás daquela que se afastou do rebanho, que procura libertar a que ficou presa nos espinhos do caminho, que pega ao colo naquela que está ferida ou doente, que faz uma festa porque se encontrou a que andava perdida...
O bom pastor vai... chama... ajuda. Mas não pressiona, não obriga, não exige.
O bom pastor indica o caminho certo, corrige os erros, perdoa os desvarios...
Assim fez Jesus com o jovem rico, o filho pródigo, a mulher pecadora, a samaritana...
Se percorrermos os Evangelhos, encontramos muitos outros exemplos de Jesus chamando, corrigindo, acolhendo, perdoando. Não O vemos pressionando, exigindo, condenando.
Jesus, o Bom Pastor, veio para reunir as suas ovelhas, "não perder nenhuma das que o Pai lhe deu", ensinar a Boa Nova do Amor e do perdão.
Nós, somos as suas ovelhas e Ele , como pastor, conduz-nos a "prados verdejantes", ensina-nos o caminho seguro, perdoa as nossas tentações e erros, acolhe-nos com carinho.
A todos convida a que sejamos santos, porque filhos dum Pai que é santo. A todos tenta ajudar a percorrer o caminho da fidelidade que conduz a essa santidade. A todos procura mostrar que o Amor é o grande dom que leva à felicidade.
De todos espera a resposta de Jeremias: " Senhor, Tu me seduziste e eu deixei-me seduzir".
Saibamos querer ser ovelhas deste aprisco e encontrar a vereda luminosa de Fé e de Confiança que nos leva a fazer parte do rebanho dos filhos de Deus.
Ir. Maria teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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