Ontem foi o dia internacional da terra e hoje comemoramos o dia do escutismo. Muito a propósito, pois este é um dos movimentos que maior preocupação manifesta com o ambiente. Até porque a maioria das suas actividades são ao ar livre e por isso não podem deixar de ter uma forte componente ecológica.
O fundador do escutismo foi Robert Baden Powell que os escuteiros apelidam, carinhosamente, de BP.
Desde muito jovem treinou as suas capacidades não só de sobrevivência mas também de convívio com a natureza. Aprendeu a cozinhar, a observar os animais e seus costumes, a seguir uma pista, etc.. Tudo coisas úteis para quando começou a desenvolver a sua acção junto dos jovens.
Em 1876, com a sua entrada para o exército e com as várias campanhas que lhe
couberam desenvolver fora do país, adquiriu competências que procurou pôr em prática, no movimento que criou, com os jovens que a ele aderiram.
A 1ª tentativa que fez, de reunir jovens, foi num acampamento que se revelou um sucesso. Estávamos na primeira década do sec. XX. Em 1908 já existiam 60.000 escuteiros.
Instigado e apoiado pelo Rei inglês Eduardo VII, deixou o seu posto no exército para se dedicar inteiramente ao movimento do escutismo.
Em 1912 o movimento chegou a Portugal mas só em 1923 o arcebispo de Braga - D. Manuel Vieira Matos lançou as bases do movimento católico - CNE - Corpo Nacional de Escutas.
O Movimento dos escuteiros católicos tenta ajudar os jovens a crescer, a procurar a sua felicidade e a dos outros, a descobrir e viver os valores do homem novo.
O escutismo ajuda na formação dos jovens, ensinando-os a serem responsáveis, autónomos, perseverantes, justos, leais e honestos.
Procura que sejam pessoas capazes de reconhecer os seus erros e superá-los, com alegria, compreensão e solidariedade.
A formação do escuteiro abrange o desenvolvimento afectivo, social, intelectual, físico, do carácter e espiritual.
Parabéns, Escuteiros. Que saibam cumprir o vosso lema e ser-lhes fiéis.
Ir. Marisa Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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