Estava em Lisboa e atravessava o Largo da Estrela quando uma senhora muito simpática se dirigiu a mim e educadamente me falou: " Oh! Irmã! que prazer vê-la assim vestida... Há tanto tempo que não vejo uma Irmã de Hábito!..."
"Mas, minha senhora, ainda há muitas Irmãs que andam de Hábito..."
"Mas, minha senhora, ainda há muitas Irmãs que andam de Hábito..."
" Pode ser mas há anos que não vejo nenhuma e vê-la a si, agora, foi um prazer. É que eu fui educada num colégio de freiras e é o Hábito que, para mim, identifica as irmãs".
Separámo-nos; a senhora seguiu o seu caminho e eu entrei na Basílica, que era o meu destino. Mas fiquei a pensar naquela última frase : " O Hábito identifica as Irmãs"
Em boa verdade não devia ser assim. As atitudes, a maneira de ser, os valores, a alegria... é que deviam identificar as Irmãs.
Os primeiros cristãos não tinham hábito mas eram reconhecidos. E eram-no, pelo seu amor "Vede como eles se amam".
É esse amor, esse testemunho, que nos deve fazer reconhecer como Irmãs, religiosas, pessoas consagradas.
E porque o somos, devemos manifestar com alegria a santidade de Deus. E se olharmos, com verdade para a nossa vida, saberemos se, em cada momento, estamos ou não a manifestar essa santidade que está em nós pela Consagração religiosa, depois de o ter estado pelo Baptismo.
" O hábito não faz o monge" é ditado popular que deve ser anotado nas nossas vidas. Mesmo que para aquela senhora ( e para muita gente) o Hábito seja um sinal ( para mim também...) há outros valores que são imprescindíveis como testemunho da vida religiosa. E se eles não acompanham a veste branca e preta ( no nosso caso) bem podemos "passear " o Hábito que o nosso testemunho não será entendido e, menos ainda, seguido.
E , nesta semana de oração pelas vocações, não basta rezar. É preciso ser. É necessário mostrar ao mundo que a vida religiosa é um opção que se faz e se segue com alegria para, precisamente, testemunhar a santidade de Deus.
Não esqueçamos que pedimos isso mesmo no Pai Nosso: Santificado seja o Vosso nome.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, o.p.
Em boa verdade não devia ser assim. As atitudes, a maneira de ser, os valores, a alegria... é que deviam identificar as Irmãs.
Os primeiros cristãos não tinham hábito mas eram reconhecidos. E eram-no, pelo seu amor "Vede como eles se amam".
É esse amor, esse testemunho, que nos deve fazer reconhecer como Irmãs, religiosas, pessoas consagradas.
E porque o somos, devemos manifestar com alegria a santidade de Deus. E se olharmos, com verdade para a nossa vida, saberemos se, em cada momento, estamos ou não a manifestar essa santidade que está em nós pela Consagração religiosa, depois de o ter estado pelo Baptismo.
" O hábito não faz o monge" é ditado popular que deve ser anotado nas nossas vidas. Mesmo que para aquela senhora ( e para muita gente) o Hábito seja um sinal ( para mim também...) há outros valores que são imprescindíveis como testemunho da vida religiosa. E se eles não acompanham a veste branca e preta ( no nosso caso) bem podemos "passear " o Hábito que o nosso testemunho não será entendido e, menos ainda, seguido.
E , nesta semana de oração pelas vocações, não basta rezar. É preciso ser. É necessário mostrar ao mundo que a vida religiosa é um opção que se faz e se segue com alegria para, precisamente, testemunhar a santidade de Deus.
Não esqueçamos que pedimos isso mesmo no Pai Nosso: Santificado seja o Vosso nome.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, o.p.
Sem comentários:
Enviar um comentário