Neste tempos conturbados em que o Outono chegou e o tempo triste nos invade, há palavras que se repetem e cuja agressividade se torna mais evidente.
Neste momemto, somos bombardeados constantemente com um vocabulário que se torna repetitivo:
a crise, as manifestações, as greves, a austeridade...
Não há notícia de jornal nem noticiário de TV que não gire em torno destes termos sensacionais. A favor ou contra, todos têm uma palavra para dizer, um argumento a apresentar.
Quando se fala de "crise", pensa-se na crise económico-política, que invade Portugal e a Europa. Mas estamos a esquecer outras crises igualmente difíceis e perniciosas: a da família, da maternidade, da educação, da Fé...
Manifestações e greves, são necessidades do coração do Homem gritar bem alto as suas frustrações e os seus desejos. Nem sempre válidos, nem sempre lógicos, nem sempre objectivos.
Quando falamos em austeridade, sentimos logo uma cortina cinzenta a envolver-nos, e imaginamos uns fatos negros, uns rostos contraídos.
E, com tudo isto, é a tristeza e o desânimo a invadir-nos.
Com todos estes "sentires" e actuações não temos ocasião para parar, reflectir e lembrar a história de Job, aquele homem do Antigo Testamento que Deus permitiu fosse tentado até à exaustão:
Era rico,muito rico e ficou pobre, indigente;
Tinha uma família, certamente numerosa, como era hábito na altura, e ficou só;
Era saudável, bem constituído e acabou doente e coberto de chagas.
E, apesar de tudo isso, qual a sua reacção?
" Deus mo deu, Deus mo tirou. Louvado seja Deus".
É esta capacidade de aceitação, é esta vivência de Fé, é este sentido de Esperança e de Amor que nos falta.
Se vivêssemos verdadeiramente assim, na disponibilidade, e na confiança, não havia austeridade nem crise que abalasse a nossa Fé, a nossa Esperança, o nosso Amor, a nossa Fraternidade.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
Quando falamos em austeridade, sentimos logo uma cortina cinzenta a envolver-nos, e imaginamos uns fatos negros, uns rostos contraídos.
E, com tudo isto, é a tristeza e o desânimo a invadir-nos.
Com todos estes "sentires" e actuações não temos ocasião para parar, reflectir e lembrar a história de Job, aquele homem do Antigo Testamento que Deus permitiu fosse tentado até à exaustão:
Era rico,muito rico e ficou pobre, indigente;
Tinha uma família, certamente numerosa, como era hábito na altura, e ficou só;
Era saudável, bem constituído e acabou doente e coberto de chagas.
E, apesar de tudo isso, qual a sua reacção?
" Deus mo deu, Deus mo tirou. Louvado seja Deus".
É esta capacidade de aceitação, é esta vivência de Fé, é este sentido de Esperança e de Amor que nos falta.
Se vivêssemos verdadeiramente assim, na disponibilidade, e na confiança, não havia austeridade nem crise que abalasse a nossa Fé, a nossa Esperança, o nosso Amor, a nossa Fraternidade.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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