domingo, 2 de setembro de 2012

Morte de astros


No dia 25 de Agosto, com 82 anos, morreu Neil Armstrong o primeiro homem a pisar o solo lunar.
Foi em 1969, depois de várias tentativas falhadas.
Lembro-me perfeitamente da excitação gerada e da expectativa com que se iam seguindo as notícias televisivas.
Foi um dia único!... Hoje já temos também para festejar a chegada a Marte, mas a lua foi o primeiro passo.
Por coincidência ou não o funeral de Armstrong realizou-se no dia da 2ª lua cheia  do mês de Agosto, a chamada "lua Azul". Não porque a lua seja azul ou esteja desta cor, mas por ser um fenómeno extraordinário que só se voltará a repetir daqui a alguns anos.
 
Neil Armstrong foi piloto de testes, aviador, um dos cientistas da Nasa que, como tantos outros, estava interessado na lua e naquilo que dela se imaginava mas não se sabia.
Teve sorte de fazer parte da expedição bem sucedida que chegou à lua e foi o primeiro homem a poder pisá-la.
Quando foi dada a notícia, muitos nem queriam acreditar que fosse verdade e julgavam ficção as imagens projectadas. Mas foi realidade e Armstrong considerou o feito como " um pequeno passo para o Homem e um grande salto para a Humanidade". São palavras suas que o mundo repete.
Não sei o que estava por detrás desta frase daquele homem que tinha realizado um feito que tantos outro stinham tentado sem conseguir.
Mas, podemos perguntar-nos: de facto que era o homem face ao infinito que o rodeava?
O que haveria para além daquela cratera onde aterrou e do percurso que fez?
O homem marcou pontos porque conseguiu chegar à lua, mas isso foi um passo, talvez nem o primeiro, porque pressupôs dons, persistência, trabalho de equipa.
Evidentemente que para a Humanidade em geral e para os E.U. em particular ,foi uma grande vitória, uma prova do avanço da ciência, a demonstração de capacidades desenvolvidas e de possibilidades a conquistar.
Mas, nem Armstrong nessa altura, nem a Nasa ou os E.U. agora, se podiam ou podem capacitar que tudo sabem e tudo podem.
Há que ser humildes,  há que saber agradecer e há que acreditar que quando " o Homem sonha e Deus quer a obra nasce" ( conf. Fernando Pessoa )
 
                                                                      Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
 

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