
Recordei-me hoje dessa leitura e relacionei com um texto que vi recentemente. Nele falava-se dos fariseus e da sua capacidade de querer parecer em vez de ser, do seu costume de fazerem as coisas, cumprir o que estava mandado, serem fiéis às normas estabelecidas, só para serem vistos e apreciados.
Também nós, muitas vezes, somos simples cristãos de fachada: limitamo-nos a cumprir em vez de viver. E, com que facilidade somos especialistas na arte de representar, de mostrar uma humildade que não sentimos, uma simplicidade que é apenas fantasia!...
E, para quê? Qual a razão de nos querermos mostrar simples e despretensiosos, quando o não somos?
Estamos somente a ser como os fariseus: parecer o que não se é. E o importante era realmente vivermos em simplicidade, em verdade, em humildade. Até porque a humildade é que nos une a Deus. É ela que faz que, se nos despojarmos, a graça de Deus nos venha preencher.

Ele não queria ser actor, não queria representar; queria viver uma Fé a que Jesus o tinha chamado; queria persuadir os seus ouvintes da necessidade de ser cristão o que significa ser de Cristo e como Cristo proceder.
Ele era o primeiro a sê-lo e a testemunhá-lo.
Ouçamos S.Paulo, meditemos nas suas palavras, entendamo-las até ao fim e viveremos a Lei de Deus , que não é, nem mais nem menos, do que a Lei do Amor.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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