
-Verdade ou mentira? Simples lançamento da confusão? Dúvida científica?
Mas, se for verdade, quais as consequências? Como vão entender os peregrinos que chegam a fazer centenas de quilómetros só para, no fim, abraçar a estátua do Santo? Como explica a Igreja uma troca que se tem aguentado ao longo dos anos? Como explicar que uma lenda, tornada devoção, não passa de uma meia verdade? Que aquela barca que se conta ter vindo de Roma por mar e aportado à costa próxima de Santiago nunca existiu? Que foi muito conveniente alimentar esse mito que tornou Compostela centro de peregrinação religiosa? E como sustentar a actuação da Inquisição face ao atentado contra um Bispo que , afinal, só defendia valores já muito adiantados para o seu tempo?
Dizia um professor de teologia que, para os peregrinos, a diferença não seria grande pois o Bispo Prisciliano, o tal que foi morto, apresenta-se como o primeiro mártir do cristianismo.
Dizia um professor de teologia que, para os peregrinos, a diferença não seria grande pois o Bispo Prisciliano, o tal que foi morto, apresenta-se como o primeiro mártir do cristianismo.

Entretanto, acho que vou continuar a querer ir a Santiago de Compostela e, se for possível, ir um dia a pé!
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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