Acabei de chegar da capela aqui do sítio e lembrei-me particularmente do sr. P Domingos. Não é nada para admirar pois ele faz parte do imaginário de todos nós que vivemos ou passámos pelo Ramalhão. Esteve durante 20 anos como nosso capelão e, ao mesmo tempo, como professor de Matemática , uma das suas muitas especialidades. Durante todo esse tempo acompanhou dezenas de jovens e consolou e fez crescer outras tantas.
Aliás, a história do Ramalhão está intimamente ligada com a vida dos Frades Dominicanos .Para começar, o Noviciado da Província Portuguesa dos Frades Dominicanos era em S.Pedro de Sintra, paredes meias com o Ramalhão e a relação das Irmãs com os Frades era de grande fraternidade.. Aliás, sempre ouvi dizer isso e tive ocasião de conhecer alguns estudantes do meu tempo. Mas, do meu tempo também é o nosso professor de Moral- o P. AlfonsoO.P. -um frade espanhol que estava em Fátima e vinha uma vez por mês dar aulas às noviças e júniores, no Ramalhão.Começava sempre,entre outras coisas, pelos pecados capitais "codícia, pereça,e invídia"...
Igualmente inesquecíveis o P. Reed, O.P. e o P. Sylvain,O.P., dois canadianos que foram, por assim dizer.
os "impulsionadores" da Província. Eram presença ali no Ramalhão e muito ajudaram as Madres no que significou o desenvolvimento do Colégio.
E não posso também deixar de lembrar o P. Raimundo, irmão da nossa madre Ascensão que, durante um
tempo esteve aqui no Colégio e dava aulas de Filosofia às alunas.
E como esquecer o capelão anterior ao sr. P. Domingos, o P. Aireo Otero, sofrido da guerra de Espanha e
que não gostava de barulho no pátio de recreio e queria que fôssemos fazer as "bufanarias finas para o ginásio".
Engraçado que nessa altura nós chamávamos aos Frades, Padres , apesar destes a que me refiro serem todos religiosos Dominicanos.
Quantas recordações! Quantas ligações fraternas! Quantos laços que se têm vindo a manter até hoje!
Não somos só nós que continuamos lembrando a história do Ramalhão...
A Província Portuguesa dos Dominicanos e o Colégio do Ramalhão tiveram sempre uma relação de grande fraternidade que uns e outros não esquecem e que sempre constituíram um elo de ligação e de apoio através
do tempo.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
Igualmente inesquecíveis o P. Reed, O.P. e o P. Sylvain,O.P., dois canadianos que foram, por assim dizer.
os "impulsionadores" da Província. Eram presença ali no Ramalhão e muito ajudaram as Madres no que significou o desenvolvimento do Colégio.
E não posso também deixar de lembrar o P. Raimundo, irmão da nossa madre Ascensão que, durante um
tempo esteve aqui no Colégio e dava aulas de Filosofia às alunas.
E como esquecer o capelão anterior ao sr. P. Domingos, o P. Aireo Otero, sofrido da guerra de Espanha e
que não gostava de barulho no pátio de recreio e queria que fôssemos fazer as "bufanarias finas para o ginásio".
Engraçado que nessa altura nós chamávamos aos Frades, Padres , apesar destes a que me refiro serem todos religiosos Dominicanos.
Quantas recordações! Quantas ligações fraternas! Quantos laços que se têm vindo a manter até hoje!
Não somos só nós que continuamos lembrando a história do Ramalhão...
A Província Portuguesa dos Dominicanos e o Colégio do Ramalhão tiveram sempre uma relação de grande fraternidade que uns e outros não esquecem e que sempre constituíram um elo de ligação e de apoio através
do tempo.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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