quinta-feira, 15 de agosto de 2013

15 de Agosto


Festa da Assunção de Nossa Senhora, um dos feriados que a Igreja e o Estado mantiveram, depois do acordo para cortes de feriados.

Ao celebrar esta festa lembro-me das alusões à vida de Nossa Senhora que os Evangelhos nos fazem.
A mais enigmática e que talvez mais nos interroga é a Anunciação. É a situação daquela jovem, dedicada a Deus e a quem um anjo vem anunciar que o mesmo Deus a escolheu para mãe do Seu Filho Jesus. E ela aceitou... talvez sem medir as consequências que aí podem advir. Aceitou porque já se tinha posto nas mãos do Pai  sem regatear dádivas e sacrifícios. Depois, esta mesma jovem, sem pensar no seu dom, esquecendo a graça recebida e a oferta feita, vai... ter com a sua prima que necessita dela.
Em seguida, o Evangelho conta-nos a descida de Nazaré a Belém, a procura de alojamento, a falta de acolhimento pelos habitantes da cidade. Mas, o momento tinha chegado e Jesus nasce, nas condições que conhecemos , com tudo aquilo que o rodeou e em que Ele é a figura principal. Mas Maria lá está e é ela que O vai apresentar no Templo e receber de Simeão o veredicto de que uma espada de dor vai atravessar o seu coração.
E essa dor começa talvez quando aos 12 anos Jesus ficou no Templo e Maria e José O procuram durante três dias, para no fim desta busca angustiante ficarem a saber que Ele tem que tratar das coisas do Seu Pai.
Mas Maria é mãe, mãe de Jesus  e, mãe de todos nós. Por isso, estava presente e se preocupou com aquele casal que não tinha vinho e que ela recomendou ao seu filho Jesus.
Mas, é junto à cruz de Jesus que Maria é declarada mãe da humanidade e João, nosso representante, a leva para sua casa.
Neste dia de férias, mas que deve ser também de reflexão, passo em revista estes e outros episódios que os Evangelhos nos fazem presente. E quero continuar a ter a certeza que o olhar amoroso de Maria não esquece nenhum dos seus filhos e continua a olhar por nós.
             Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.

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