
Festa da Assunção de Nossa Senhora, um dos feriados que a Igreja e o Estado mantiveram, depois do acordo para cortes de feriados.
Ao celebrar esta festa lembro-me das alusões à vida de Nossa Senhora que os Evangelhos nos fazem.
A mais enigmática e que talvez mais nos interroga é a Anunciação. É a situação daquela jovem, dedicada a Deus e a quem um anjo vem anunciar que o mesmo Deus a escolheu para mãe do Seu Filho Jesus. E ela aceitou... talvez sem medir as consequências que aí podem advir. Aceitou porque já se tinha posto nas mãos do Pai sem regatear dádivas e sacrifícios. Depois, esta mesma jovem, sem pensar no seu dom, esquecendo a graça recebida e a oferta feita, vai... ter com a sua prima que necessita dela.

E essa dor começa talvez quando aos 12 anos Jesus ficou no Templo e Maria e José O procuram durante três dias, para no fim desta busca angustiante ficarem a saber que Ele tem que tratar das coisas do Seu Pai.

Mas, é junto à cruz de Jesus que Maria é declarada mãe da humanidade e João, nosso representante, a leva para sua casa.
Neste dia de férias, mas que deve ser também de reflexão, passo em revista estes e outros episódios que os Evangelhos nos fazem presente. E quero continuar a ter a certeza que o olhar amoroso de Maria não esquece nenhum dos seus filhos e continua a olhar por nós.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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