quinta-feira, 9 de maio de 2013

Festa da Ascensão

Outra festa que celebramos este mês é a da Ascensão de Jesus .
Já passaram quarenta dias desde o domingo de Páscoa. Por essa razão, esta festa em que recordamos o momento em que Jesus subiu ao céu perante o pasmo e a admiração dos apóstolos que, apesar de todos os ensinamentos de Jesus , continuavam a não interiorizar a divindade do Mestre. Por isso, ficaram "a olhar para o céu..."
Mas não deviam. Por isso foram repreendidos: "Homens de pouca Fé, porque estais a olhar para o céu?" 
A missão de Jesus na Terra terminara. Agora era a vez deles a quem o Senhor deixara o papel de transmitir a Sua mensagem de amor. Mas, não os abandonava
e ficava presente na Eucaristia, que os mandara celebrar.
É 5ª feira da Ascensão, embora liturgicamente esta festa só se comemore no próximo domingo.
Ao lembrar esta celebração, recordo esta festa nos tempos da minha infância e juventude. 
Em cada esquina das ruas de Lisboa, mulheres risonhas com cestos floridos, ofereciam a quem passava os ramos tradicionais: as espigas (símbolo do pão e da fartura), as papoilas ( que significam a alegria), o ramo de oliveira (a lembrar a paz) e os malmequeres brancos e amarelos ( que profetizavam o bem e a riqueza). 
E os transeuntes paravam, compravam e levavam para casa estes símbolos de um tempo litúrgico e que eram também recordação de compromissos assumidos, para o ano.
Não sei se este costume se mantem tão vivo nas grandes cidades; se as pessoas continuam a debruçar-se sobre os cestos coloridos para escolher o ramo mais bonito; se ainda sabem o significado de cada elemento do ramo...
Mas tenho a certeza que, quando o mês de Maio chega ninguém fica indiferente. Até porque para nós, católicos, Maio é o mês de Maria e dela não nos podemos esquecer. 
De Fátima chega-nos o pedido de oração e a promessa de paz; de Fátima vem-nos a certeza da presença de Maria e do seu amor por nós.
Vivamos este mês de Maio em plenitude, com a certeza de que a instabilidade e insegurança que de toda a parte nos assalta será minimizada no coração da que Jesus nos deu por Mãe.
                                            Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.

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