É uma afirmação poética que põe em consonância a vontade de Deus, a Sua acção e o nosso querer, o nosso esforço.
Não há obra nenhuma, exterior ou de mudança interior, que não obrigue ao exercício da nossa vontade, do nosso esforço e depois ( ou antes ) da nossa confiança no Pai.
Por mais que rezemos, não conseguimos um bom resultado no exame se não tivermos feito o nosso papel de estudantes que é estudar.
Não basta pedir a Deus para conseguir um bom emprego, um excelente casamento, uma família feliz... é necessário dar o nosso melhor, é preciso fazer a nossa parte, pôr a nossa vontade, a nossa inteligência, a nossa consciência, ao serviço do Bem e da Verdade.
E... acreditar que Deus premeia o nosso esforço, que Deus está atento às nossas necessidades, que Deus está presente quando precisamos d´Ele.
E temos que sonhar Verdade... temos que nos pôr de acordo com a Vontade do Pai.
Precisamente hoje, o Evangelho fala-nos da pretensão da mãe dos filhos de Zebedeu. Jesus não condena as suas altas aspirações mas pergunta aos filhos se estão dispostos a beber o cálice que Ele vai beber. É a parte deles ( e a nossa). Depois, Deus fará a Sua parte.
A obra... e estou a pensar no trabalho da nossa santificação... só nasce quando, momento a momento, lutamos para ir conquistando valores, dando pequenos passos, arredando as pedras que nos tolhem, libertando o coração das amarras que não nos deixam sonhar .
Deus quer... que, ajoelhados diante d´Ele, digamos o nosso Fiat, o nosso Sim à Sua Vontade e que, depois, sigamos o caminho dos nossos sonhos.
Então, a obra, a nossa santificação, a nossa Felicidade, nascerá.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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