Tinha acabado de escrever a minha reflexão sobre ser santo, a minha convicção de que é possível sê-lo e as vivências que é necessário ter, quando me lembrei desta frase que tinha ouvido não sei onde nem a quem e que parecia vir na sequência das minhas palavras: "Nas acções e nos gestos devemos ser iguais a nós mesmos".
É uma frase que lembra coerência, que sugere verdade, que parece fazer apelo àquela necessidade de que a nossa palavra seja sim-sim e não-não.
Se queremos enveredar pelo caminho da Santidade, corresponder ao apelo do Pai, temos que reflectir na nossa vida, nas nossas relações, no nosso falar, a Verdade da nossa Fé.
Cada um de nós é um "eu" , criado à semelhança de Deus, com o seu DNA, a sua personalidade, as suas qualidades e defeitos. Um "eu" que, como Jesus Cristo, tem que "crescer em idade e em graça".
E esse "eu", suportado pela graça de Deus e animado pelo Seu amor, realiza acções, traduz o seu ser e o seu querer em gestos. E essas acções e esses gestos têm que reflectir a nossa verdade, o que queremos e o que somos, têm que ser a tradução da integridade da nossa vida, da coerência do nosso sentir, da lealdade do nosso querer.
Quando falamos ou quando agimos temos que dar aos outros a certeza do que pensamos e do que sentimos. Que Deus nos ajude a ser sempre e em tudo mensageiros da Verdade.
Ir.M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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