quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Clonagem: sim ou não

Ao folhear um livro de Biologia saltou-me à vista o termo clonagem  termo de que actualmente se tem falado menos. Resolvi relembrar tudo o que tinha aprendido sobre o assunto e fazer algumas pesquisas. 
Constatei que foi no início do sec. XX que surgiu, no vocabulário científico, e mesmo noutro mais generalista, a designação Clonagem.
Nessa altura o termo aplicava-se à produção de plantas a partir de porções delas e não através de sementes, como era o habitual.
Este processo de reprodução , comum em Bactérias, tornou-se natural em plantas mas também existia em animais como os Tatus.
Verificou-se, com alguma admiração, ser possível aplicar o conceito, num sentido mais amplo, aos gémeos univitelinos.
A clonagem é, de facto, um processo de reprodução assexuada em que se obtêm, dum mesmo ser vivo, cópias geneticamente idênticas. Assim, de uma célula, resulta uma população em que os indivíduos são idênticos à célula original.
Depois da clonagem em plantas, que já era utilizada há bastante tempo, experimentou-se em animais. A Dolly é o primeiro exemplar conhecido. Dado que foi o 1º Mamífero clonado, trouxe a esperança, para alguns, da clonagem humana.
Isto, preocupou  a comunidade científica atendendo até à pouca eficácia dos métodos disponíveis. Os cientistas que trabalharam  com animais são os primeiros a chamarem a atenção para os perigos não só da falta de sobrevivência  mas sobretudo das más-formações nos indivíduos clonados.
O problema da clonagem humana traz problemas técnicos mas sobretudo éticos visto que se levantam inúmeras questões de teor moral ligadas com a própria identidade do novo ser e da sua dignidade.
Estejamos atentos ao que são os progressos científicos...
                              Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
 
 

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