É mensagem de 4ª feira de cinzas. Um pouco tétrica, um pouco desconexada da finalidade do Homem e da sua missão como filho de Deus. Mas coerente com o tempo que se inicia, tempo de penitência, de reflexão, de interioridade, de conversão.
É quarta - feira de cinzas!
Estamos a iniciar a Quaresma, estas seis semanas que, ao contrário da alegria da Páscoa, que celebra o triunfo da Ressurreição, são dias sem brilho em que tudo lembra o caminho para o Calvário.
Estive lá, aqui há uns anos, e achei impressionante aquele percurso entre campos, casas, bancas de vendas variadas, turistas que compram e fiéis que rezam.
Uma misturada que choca pelo contrastes mas que torna mais viva e mais verdadeira a caminhada de Jesus até ao Calvário. Senti como foi dolorosa aquela subida difícil e desconfortante.Lembrei a Verónica e o Cireneu e a sua presença de carinho e apoio. Compreendi, como nunca, que estas seis semanas têm que traduzir, na nossa vida, essa caminhada, em termos de conversão, de mudança, de perdão. Entendi que aquelas cinzas, que hoje recebemos, significam o despir de tudo o que enche o coração , nos prende e faz de nós pó, poeira dum caminho que, a pouco e pouco, nos há-de ir transformando, se queremos viver em Deus e com Deus.
" Lembra-te ó Homem que és pó..." se não confiares, se não amares, se não viveres a tua Fé, se não deixares que te ajudem os mil "cireneus" que contigo se cruzam no caminho.
É para tentarmos viver melhor, para procurarmos amar mais, para acolhermos melhor os outros, que nos são dados estes dias de preparação e nos é feita esta chamada de atenção, em 4ª feira de cinzas. No fim deles, de alma nova, poderemos cantar o Alleluia da Ressurreição.
Também eu, no fim da viagem à Terra Santa, pude experimentar essa alegria!...
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
É quarta - feira de cinzas!
Estamos a iniciar a Quaresma, estas seis semanas que, ao contrário da alegria da Páscoa, que celebra o triunfo da Ressurreição, são dias sem brilho em que tudo lembra o caminho para o Calvário.
Estive lá, aqui há uns anos, e achei impressionante aquele percurso entre campos, casas, bancas de vendas variadas, turistas que compram e fiéis que rezam.
Uma misturada que choca pelo contrastes mas que torna mais viva e mais verdadeira a caminhada de Jesus até ao Calvário. Senti como foi dolorosa aquela subida difícil e desconfortante.Lembrei a Verónica e o Cireneu e a sua presença de carinho e apoio. Compreendi, como nunca, que estas seis semanas têm que traduzir, na nossa vida, essa caminhada, em termos de conversão, de mudança, de perdão. Entendi que aquelas cinzas, que hoje recebemos, significam o despir de tudo o que enche o coração , nos prende e faz de nós pó, poeira dum caminho que, a pouco e pouco, nos há-de ir transformando, se queremos viver em Deus e com Deus.
" Lembra-te ó Homem que és pó..." se não confiares, se não amares, se não viveres a tua Fé, se não deixares que te ajudem os mil "cireneus" que contigo se cruzam no caminho.É para tentarmos viver melhor, para procurarmos amar mais, para acolhermos melhor os outros, que nos são dados estes dias de preparação e nos é feita esta chamada de atenção, em 4ª feira de cinzas. No fim deles, de alma nova, poderemos cantar o Alleluia da Ressurreição.
Também eu, no fim da viagem à Terra Santa, pude experimentar essa alegria!...
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.

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