É um ditado popular que é bem o retrato da sociedade actual. Nela notamos a ânsia do poder, o desejo de ser considerado, a ambição da riqueza, tudo a qualquer preço.
A seguir, mais cedo ou mais tarde, vêm as suspeitas, as denúncias, os processos em tribunal. E vemos "cair" grandes nomes, enormes fortunas, considerados representantes do poder.
É que a vaidade, a ambição, o domínio, são valores contrários à mensagem de Jesus Cristo que pregou o desprendimento, a humildade, o perdão, o amor. Foi o seu papel de profeta entre os homens, de anunciador duma verdade e dum caminho que não são aqueles que nos atraem habitualmente.
Aliás, como refere um escritor dominicano, os profetas nunca são os agentes do poder , os participantes nas estruturas eclesiais ou não, os convidados para as grandes organizações. Eles têm outro papel que é o da "contestação" , da defesa e difusão da mensagem que receberam de Deus. Tal como Jesus Cristo se nos apresentou e apresenta, testemunha do amor do Pai, defensor dos valores da Vida e da eternidade.
Claro que podemos lutar pelo melhor, esforçarmo-nos por conseguir os projectos que delineámos, trabalhar para alcançar o sucesso. Mas... sempre tendo por base a Verdade, pondo em prática os valores essenciais da Vida, testemunhando a nossa Fé, sendo os mensageiros e as testemunhas daquele Jesus Cristo que veio ao mundo para nos transmitir a Verdade, que é Ele próprio, para nos dar a Sua Vida, para nos ensinar a percorrer o Caminho que conduz ao Pai.
"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" afirmou um dia e é para sempre.
Que o nosso Tudo seja Deus e a nossa maior ambição a Santidade.
Ir. Maria Teresa sde carvalho Ribeiro, O.P.
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