Estamos no último dia do mês de Maria.
Continuando a falar do Rosário, tenho em mente os Mistérios dolorosos que são talvez os que mais impressionam pela sobreposição de emoções e contradições que suscitam. Pelo menos a mim!...
Logo no primeiro mistério,Jesus se nos apresenta em toda a sua humanidade a qual se horroriza face à dor que se aproxima : " Pai, se é possível, afasta de mim este cálice ". Mas simultâneamente nos mostra a sua disponibilidade total face à vontade do Pai : " Mas que se faça a Tua vontade e não a Minha" .
É que Ele veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e esta vontade vai ser um somatório desmesurado de angústia, humilhação, dor...
É que no plano de Deus estava também o mostrar-nos que nenhum dos nossos sofrimentos se podem assemelhar à oferta que Jesus fez por nós. Mas também que todos cabemos nessa oferta e nela cabem todas as nossas dores e angústias.
Mas há outra lição que devemos aprender se continuamos a meditar nos mistérios do Rosário : É que há sempre Cireneus prontos para nos ajudar a levar a nossa cruz e Verónicas que nos animam com os seus gestos de amor.
Devemos estar atentos a estas ajudas a estes gestos de carinho que se nos oferecem mais ou menos voluntariamente.
Precisamos parar neste 4º mistério para reflectir se não nos teríamos fechado num orgulho vão que nos impediu de aceitar a ajuda dos amigos, o apoio daqueles que nos estimam, o sorriso dos que passaram por nós.
Estejamos atentos a acolher os Cireneus e as Verónicas que se cruzam connosco nos caminhos desta vida.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
Precisamos parar neste 4º mistério para reflectir se não nos teríamos fechado num orgulho vão que nos impediu de aceitar a ajuda dos amigos, o apoio daqueles que nos estimam, o sorriso dos que passaram por nós.
Estejamos atentos a acolher os Cireneus e as Verónicas que se cruzam connosco nos caminhos desta vida.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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