Primeiro dia do mês de Junho!
Este ano a Igreja festeja, neste domingo, a Ascensão de Jesus ao céu. E nós podemos imaginar Jesus elevando-se e os Apóstolos, incrédulos, estupefactos, desiludidos, olhando para o alto: " Homens de pouca Fé, porque estais a olhar para o céu?" Esta é uma festa móvel e por isso este ano coincide precisamente com o dia em que se festeja o "Dia mundial da criança".
Certamente por ser o dia da criança, a Câmara municipal de Sintra, à imagem do que muitas outras fazem, estabeleceu um dia aberto de diversão, no Palácio de Queluz.
E por toda a parte há festejos, comemorações, divertimentos... Tudo para celebrar a criança.
Acho lindo! Até porque "o melhor do mundo são as crianças" diz quem sabe. Só que eu gostaria que o" dia da criança " fosse cada um dos 365 dias do ano.
As crianças necessitam que nos lembremos delas todos os dias, que as ajudemos a crescer, que colaboremos para que se tornem adultos responsáveis, homens e mulheres com perspectivas, com objectivos definidos e válidos.
Elas esperam o nosso exemplo para que, tenham a idade que tiverem, correspondam à questão que Jesus pôs a todos nós : "Se não fordes como crianças..." Crianças, não porque são infantis, mas porque são simples e puras, porque são confiantes, porque se colocam livremente nas mãos do Pai, porque dão sem nada esperarem em troca.
E é este o testemunho que, hoje e sempre, temos que dar às crianças que nos rodeiam: sermos livres, alegres, disponíveis, generosos, sem subterfúgios, sem falsos sorrisos, sem fingimentos.
" O melhor do mundo são as crianças" :
. as pequeninas que vemos no recreio brincando felizes, acreditando num àmanhã que é já hoje....
. as médias, as que sonham com um futuro risonho, as que lutam pelos seus objectivos, as de se desiludiram, as que pretendem desistir...
. as "grandes" a quem Jesus dirige a sua advertência : "se não fordes como crianças..." e que têm mais dificuldade em a viver.
É de todos nós este 1º de Junho, porque é o dia da crianças que todos devemos procurar ser. Aproveitemo-lo ao máximo.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, o.p.
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