sábado, 7 de junho de 2014

Circunstâncias e devoções

Toda a gente aqui em casa ( Irmãs, professores e funcionários ) se ri um bocadinho com a minha devoção a S. Tomás de Vilanova.
Riem-se, riem-se... mas sempre me vão pedindo para rezar quando se trata de achar algo perdido, que é a especialidade do santo. Mas também quando é necessário que aconteça algo, como não chover numa viagem ou festa do Colégio.
E o S. Tomás nunca me deixou ficar mal. Às vezes demora mas não se esquece.
Em boa verdade só soube algo deste S. Tomás quando fui à Polónia e lá encontrei um quadro com a sua imagem como Bispo e, ao lado, a história e a oração que é a que eu costumo rezar. Até aí sempre pensei que era uma daquelas devoções sem conteúdo. Nunca me tinha lembrado de ir à Internet ... Lá, deve haver mil histórias a seu respeito. Mas não conhecer a sua vida e acção não me impedia de acreditar nele e solicitar a sua ajuda sempre que havia um problema. E a história repetiu-se ontem.
Havia arraial no Colégio e o dia anunciava-se chuvoso. Logo de manhã começaram as petições:
" Ó Madre, reze ao seu S. Tomás para que não chova!..." Como se o santo fosse meu e só eu soubesse rezar...
A seguir ao almoço, uma grande carga de água e as dúvidas a imperarem : " Madre, o seu santo está a deixá-la mal..."
Usei a frase dos anjos da Ascensão, adaptada às circunstâncias:
" Mulheres de pouca Fé, porque duvidais?"
E o facto é que, durante a tarde o tempo esteve estável: sem chuva e sem frio e o arraial decorreu com a animação própria.
Mais uma vez tive a certeza que o " problema " dos nossos problemas está na nossa falta de Fé. Eu sempre acredito no S. Tomás de Vilanova...
Claro que  já agradeci a graça do dia e o dom da minha Fé.
                               Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.

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