Muitas vezes é com a maior das facilidades que fazemos juízos a respeito de pessoas que não conhecemos e, sobretudo, sem nos basearmos em dados objectivos. Rotulamo-las, afastamo-nos indiferentes, como se elas não fizessem parte do universo em que vivemos. Esquecemo-nos simplesmente do que dizemos no Pai Nosso.
Evidentemente que, como consequências, gostamos ou não gostamos delas, apreciamos ou não o que elas fazem e dizem. Somos injustos muitas vezes e perdemos oportunidades únicas.
Comigo ia acontecendo isso e não aconteceu não sei bem por quê. Acaso? graça? circunstâncias?...
Durante dois anos assisti, mais ou menos, a conferências duma pessoa que, logo à partida, sem razão, não fazia parte do grupo das minhas simpatias e não caiu nas minhas "boas graças". Falava bem e com interesse mas não me cativava. Também, eu não queria ser cativada...Não gostava e pronto!
Logo, estava sempre de "pé atrás" e com um ar um pouco provocador.
Um dia, talvez irritada demais ou farta de me sentir nesta posição ingrata de " participante - ausente " resolvi tomar uma grande decisão e pedi uma audiência ao dito conferencista..
Ele concedeu-ma e eu comecei dizendo o que queria, o que talvez não quisesse mas saiu , o que pensava. Fui delicada, claro! mas um pouco agressiva, penso, como não podia deixar de ser.
Esperava uma reacção correspondente, talvez beligerante, competitiva, para a qual me preparara inconscientemente.
Mas qual quê!O senhor ouviu-me calmamente e de modo respeitador; aceitou, sem replicar ou interrogar, tudo quanto me tinha apetecido dizer-lhe. Acolheu-me... E no fim, ganhei uma Amizade.
Agora, dou todos os dias graças a Deus por tudo isto e peço-Lhe para não voltar a hostilizar ninguém.
Aliás, é a lição que Jesus nos dá. Ele que não nos julga, não nos afasta quando pecamos. Antes nos acolhe como somos, com as nossas qualidades e defeitos. Só espera que melhoremos as qualidades e tentemos corrigir os defeitos.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
Evidentemente que, como consequências, gostamos ou não gostamos delas, apreciamos ou não o que elas fazem e dizem. Somos injustos muitas vezes e perdemos oportunidades únicas.
Comigo ia acontecendo isso e não aconteceu não sei bem por quê. Acaso? graça? circunstâncias?...
Durante dois anos assisti, mais ou menos, a conferências duma pessoa que, logo à partida, sem razão, não fazia parte do grupo das minhas simpatias e não caiu nas minhas "boas graças". Falava bem e com interesse mas não me cativava. Também, eu não queria ser cativada...Não gostava e pronto!
Logo, estava sempre de "pé atrás" e com um ar um pouco provocador.
Um dia, talvez irritada demais ou farta de me sentir nesta posição ingrata de " participante - ausente " resolvi tomar uma grande decisão e pedi uma audiência ao dito conferencista..
Ele concedeu-ma e eu comecei dizendo o que queria, o que talvez não quisesse mas saiu , o que pensava. Fui delicada, claro! mas um pouco agressiva, penso, como não podia deixar de ser.
Esperava uma reacção correspondente, talvez beligerante, competitiva, para a qual me preparara inconscientemente.
Mas qual quê!O senhor ouviu-me calmamente e de modo respeitador; aceitou, sem replicar ou interrogar, tudo quanto me tinha apetecido dizer-lhe. Acolheu-me... E no fim, ganhei uma Amizade.
Agora, dou todos os dias graças a Deus por tudo isto e peço-Lhe para não voltar a hostilizar ninguém.
Aliás, é a lição que Jesus nos dá. Ele que não nos julga, não nos afasta quando pecamos. Antes nos acolhe como somos, com as nossas qualidades e defeitos. Só espera que melhoremos as qualidades e tentemos corrigir os defeitos.
Ir. M. Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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