sábado, 1 de junho de 2013

Ainda a Grécia...


Falar da Grécia não pode ser apenas citar episódios duma viagem, recordar a política ou a cultura helénica, lembrar que a Grécia foi o palco dos primeiros Jogos Olímpicos ou voltar a dizer que a beleza era uma das preocupações dos homens helénicos.
É importante que recordemos e falemos de tudo o que nos foi dado ver e apreciar durante os oito dias que a nossa viagem durou.
Muita gente ao chegar a Atenas, pela primeira vez, tem uma grande desilusão. Tudo lhes parece ruínas dum passado longínquo, amontoados de pedras que não se entende que mereçam ser assim guardadas e apreciadas. Depois, se se teve o guia certo, é o deslumbramento. As pedras ganham vida, as colunas  contam histórias, os templos meio desfeitos evocam mitos e lendas.
E andamos dum lado para o outro como elementos dessa História que se torna presente e de que nos fazemos protagonistas.
Subimos à Acrópole, lugar onde morava o Rei e onde o povo da planície se refugiava em caso de perigo. Era um ponto de defesa de Atenas.
Descemos ao Teatro de Herodes, anfiteatro onde se realizavam torneios, jogos, corridas.

Admirámos o templo de Zeus com as suas colunas coríntias e parámos fascinados diante do templo de Atenea.




 Contemplámos o Partenon e ouvimos falar da sua simbologia mais política e cultural que religiosa.

Depois, já com os olhos cansados, regressámos à modernidade para nos espantarmos com a exibição dos soldados que guardam o Parlamento. Originais os trajes! Fora do comum os movimentos! Bizarros os sapatos...

E, como o tempo o permitia, fizemos um cruzeiro pelas ilhas gregas e visitámos Hydra e Poros.
São interessantíssimas com o seu artesanato próprio, o seu ambiente característico, o seu vestuário regional.
Foi uma viagem memorável por séculos da História, ainda sem crise nem contestações.
Que os Gregos não percam a esperança de que melhores dias virão.
                           Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P. 





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