Talvez porque se lembrava ontem o aniversário de Gaudí recordei uma viagem que fizemos a Barcelona com as finalistas do Colégio.
Foi uma viagem maravilhosa em todos os sentidos. Pelos conhecimentos que se adquiriram, pelos bons momentos passados, pelas coisas lindas e originais que tivemos ocasião de observar...
A maior parte de nós não conhecia a cidade e foi um deslumbramento porque Barcelona não é uma cidade qualquer. Aliás, desde que chegámos que nos apercebemos disso. Quer na traça dos edifícios, influenciados pelo estilo do"modernismo catalão", quer no ambiente cosmopolita das suas ruas e praças, quer na originalidade da juventude que se reúne nas famosas "Ramblas".
Começámos as nossas visitas pelo Parque Güell que não tem igual em parte nenhuma que eu conheça: na estrutura, na arquitectura, na imaginação, nas cores... Lá se juntam os elementos de que Gaudí fazia questão de se servir e misturar: a cerâmica, o vidro, o ferro forjado, a madeira, numa sinfonia de desenhos e cores.
Gaudí era um arquitecto catalão que viveu a maior parte da sua vida em Barcelona e cuja "coroa de glória" é o inacabado Templo da Sagrada Família. Dois dos elementos deste templo com mais cinco das obras de Gaudí foram reconhecidos como Património Mundial pela Unesco.
Que honra para o autor e para a cidade!
Na Sagrada Família, Gaudí procurou exprimir os seus sentimentos de católico convicto, a sua imensa devoção, devoção essa que se foi intensificando à medida que a sua obra progredia.
Não finalizou esta obra, por motivos vários, e a catedral continuava à espera de alguém cujo talento lhe permitisse continuar o que uma imaginação prodigiosa concebera. Nós fomos visitá-la e ficámos sem palavras.
Depois, passeámos, orientados por um guia sabedor, pelas principais ruas da cidade. Em cada canto um edifício com a marca Gaudí, muito embora os mais conhecidos sejam as casas Milà e Batlló. Mas há muitas outras igualmente originais na sua concepção, como a "Pedreira".
Engraçado que, segundo ouvimos ao guia, Gaudí começou os seus trabalhos de arquitectura, influenciado pelo estilo neogótico mas cedo se desprendeu dele para integrar o movimento do modernismo catalão e acabando por criar o seu próprio e original estilo.
Cada volta que dávamos servia para encontrar novos encantos que aumentavam o desejo de voltar ràpidamente a esta cidade.
Espero que muitas de vós recordem, como eu, essa semana inolvidável em que mergulhámos em cultura, arte , técnicas e sonhos que nos ultrapassam.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
Que honra para o autor e para a cidade!
Na Sagrada Família, Gaudí procurou exprimir os seus sentimentos de católico convicto, a sua imensa devoção, devoção essa que se foi intensificando à medida que a sua obra progredia.
Não finalizou esta obra, por motivos vários, e a catedral continuava à espera de alguém cujo talento lhe permitisse continuar o que uma imaginação prodigiosa concebera. Nós fomos visitá-la e ficámos sem palavras.
Depois, passeámos, orientados por um guia sabedor, pelas principais ruas da cidade. Em cada canto um edifício com a marca Gaudí, muito embora os mais conhecidos sejam as casas Milà e Batlló. Mas há muitas outras igualmente originais na sua concepção, como a "Pedreira".
Engraçado que, segundo ouvimos ao guia, Gaudí começou os seus trabalhos de arquitectura, influenciado pelo estilo neogótico mas cedo se desprendeu dele para integrar o movimento do modernismo catalão e acabando por criar o seu próprio e original estilo.
Cada volta que dávamos servia para encontrar novos encantos que aumentavam o desejo de voltar ràpidamente a esta cidade.
Espero que muitas de vós recordem, como eu, essa semana inolvidável em que mergulhámos em cultura, arte , técnicas e sonhos que nos ultrapassam.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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