Outro dia, lendo os escritos dum amigo meu, deparei-me com uns versos duma canção muito popular em movimentos religiosos dos anos oitenta:
"Muitos são os convidados
Quase ninguém tem tempo
Se ouvires a voz do vento
Querendo-te enganar
A decisão é tua!"
Muitas vezes ouvi, quando mais nova, esta canção; muitas vezes assisti a grupos e sessões em que ela se cantava...
Não sei é se, na altura, entendíamos a mensagem que nos queria transmitir, o apelo que tinha implícito.
Agora, fiquei a pensar... em todos aqueles que o Senhor chama, que convida para o seguirem; apercebi-me de como é fácil deixarmo-nos enredar no "vento malicioso" das mil ocupações e preocupações que não nos deixam tempo para parar e reflectir.
Fiquei a pensar que "muitos são os chamados e poucos os escolhidos" não porque Deus os elimine da Sua lista mas porque nós, por decisão livre, por opção, nos auto-excluímos.
E voltei a reflectir nos Sims e nos Nãos ditos na Juventude.Muitas vezes não os dizemos com aquela objectividade que seria necessária e na direcção da vontade do Pai, aquela que Ele nos apresenta no momento e no lugar em que nos encontramos.
Muitas vezes consideramos importantes ocupações, tarefas, trabalhos que nos ocupam e nos distraem da autêntica tarefa que Jesus nos pede e, para a qual, por isso, não temos tempo.
Esquecemo-nos, facilmente que a vontade de Deus a nosso respeito não é, por vezes, a que nós escolhemos, a que queremos, a que achamos indispensável. É sim a que está debaixo dos nossos olhos e que nós eliminamos por que nos sentimos atraídos por outra que julgamos mais importante.
Não ouçamos " a voz do vento querendo enganar-nos" e tomemos a decisão certa, a que Deus nos apresenta.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
Muitas vezes consideramos importantes ocupações, tarefas, trabalhos que nos ocupam e nos distraem da autêntica tarefa que Jesus nos pede e, para a qual, por isso, não temos tempo.
Esquecemo-nos, facilmente que a vontade de Deus a nosso respeito não é, por vezes, a que nós escolhemos, a que queremos, a que achamos indispensável. É sim a que está debaixo dos nossos olhos e que nós eliminamos por que nos sentimos atraídos por outra que julgamos mais importante.
Não ouçamos " a voz do vento querendo enganar-nos" e tomemos a decisão certa, a que Deus nos apresenta.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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