Hoje é o dia dedicado à Eucaristia, ao dom de Deus que se fez homem por nosso amor e que, por amor, se dá, como pão e vinho, em alimento de todos e cada um de nós.
Em Lisboa, e noutras cidades certamente, houve a tradicional procissão do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que percorreu o centro da cidade.
Uma autêntica manifestação, podemos dizê-lo, mas desta vez, a manifestação da Fé de um povo.
Alias, impressionou-me a seriedade dos que, ao longo dos passeios, cantavam e esperavam pacientemente a passagem de Jesus. Eu, que não aprecio grandemente procissões, gostei de ir, de participar, de me juntar a tanta gente que queria mostrar a sua devoção. Eram pessoas de todas as idades e condições. Famílias inteiras, visitantes ou simples turistas.
Foi num dia como o de hoje que fiz a minha Primeira Comunhão. Foi na paróquia de Santa Isabel em Lisboa que tinha como pároco um carmelita - o Padre Nuno. Lembro-me como se fosse hoje!...
Não sei é se compreendi até ao fim a oferta que Jesus se me estava a fazer e a graça que eu estava a receber... Não sei se foi este o princípio dum "fim "que teve como desfecho a minha opção de vida... Não sei se vivi com a intensidade requerida esta graça que nos é feita na vinda de Jesus ao nosso coração e à nossa vida...
Jesus ofereceu-se uma vez pelo Seu nascimento, a Sua paixão, morte e ressurreição mas continua a oferecer-se, cada dia, pela Sua presença na Eucaristia.
Não sei se compreendi e agradeci esta dádiva no dia da Primeira Comunhão. Não sei se continuo a saber agradecer devidamente. Mas tenho a certeza que hoje, de maneira especial, ao ajoelhar diante do Jesus presente, soube que Ele estava ali, se me dava e me acolhia.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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