Acho que era este o título dum livro ou dum artigo que causou polémica aqui há algum tempo. Mas eu não quero saber de polémicas e esqueço a segunda parte para me centrar apenas na primeira - os anjos.
Aliás desde pequena que me habituei a rezar de manhã e à noite uma jaculatória ao meu Anjo da Guarda. No meu imaginário de criança ele tinha a túnica branca tradicional, a cabeça coroada e asas transparentes... Para a maioria de nós foi assim, acho eu!...Depois, claro que esta imagem se vai apagando e chegamos mesmo a esquecer que o Anjo da Guarda é o intermediário , digamos assim, que Deus colocou ao nosso lado para nos acompanhar.
Esquecemos a imagem, esquecemos a oração que aprendemos em criança, deixamos de ter presente a acção do Anjo da Guarda junto de nós. E será que fazemos bem? Será que os anjos existem mesmo?
O facto é que no dia 10 de Junho, quando o País festeja o dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas, a Igreja celebra a festa do Anjo de Portugal, o anjo protector da nossa terra e das nossas gentes.
Aliás, a devoção ao Anjo de Portugal intensificou-se com o seu aparecimento aos pastorinhos. Ele mesmo se apresentou com este título.
Mas os Anjos têm um imenso lugar tanto no Antigo como no Novo Testamento: um anjo acompanhou Tobias, dois anjos anunciaram a maternidade de Isabel, novamente os anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus, depois de terem pedido o consentimento de Maria para mãe do Filho de Deus. Foram ainda os anjos que convidaram José a receber Maria em sua casa, que anunciaram a perseguição de Herodes ao Menino e estiveram presentes na ressurreição.
Não sei se os Anjos existem mesmo para nos acompanhar e ajudar, mas acredito que se voltarmos a ler a Bíblia e meditarmos em todos os acontecimentos nela relatados, tornaremos, como crianças, a rezar a oração ao Anjo da Guarda e a pedir-lhe a sua protecção.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,o.p.
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