O Papa Francisco anunciou a canonização próxima de dois Papas já Beatos: João XXIII e João Paulo II. Esta canonização será concretizada a 27 de Abril deste ano .em Roma.
Foi um anúncio previsível, não inesperado. Há tempos que se aguardava este desfecho para estas duas vidas tão diferentes mas tão grandes em testemunho. Ambos Chefes da Igreja, ambos escolhidos em conclave, um italiano outro vindo de leste; um do sul da Europa, com um percurso sábio, talvez difícil mas mais tranquilo: foi delegado apostólico e núncio; o outro, um jovem trabalhador, perseguido, estudante clandestino; um, conciliador, simpático, lutando na 2ª Guerra mundial para salvar judeus; o outro, o maior embaixador da paz e conciliação entre os homens e entre as Igrejas.
O pontificado de João XXIII foi relativamente curto, apenas sete anos. Um Papa de transição, dizia-se. Mas, foi dele a ideia e a concretização dum Concílio que revolucionou a Igreja e o mundo.Pretendia a renovação da Igreja e a adaptação da pastoral ao mundo moderno e em mutação. A ele devemos novas regras, novas normas, novas orientações para a vida dos cristãos. Duas grandes encíclicas marcaram o seu pontificado: Mater et Magistra e Pacem in Terris. Alegre,jovial,simpático, era o Papa da bondade.
O pontificado de João XXIII foi relativamente curto, apenas sete anos. Um Papa de transição, dizia-se. Mas, foi dele a ideia e a concretização dum Concílio que revolucionou a Igreja e o mundo.Pretendia a renovação da Igreja e a adaptação da pastoral ao mundo moderno e em mutação. A ele devemos novas regras, novas normas, novas orientações para a vida dos cristãos. Duas grandes encíclicas marcaram o seu pontificado: Mater et Magistra e Pacem in Terris. Alegre,jovial,simpático, era o Papa da bondade.
Com João Paulo II, outro tipo de revolução: a queda do muro de Berlim, a perda da supremacia da Rússia sobre os países de leste, a mudança de conceito de comunismo, a tentativa de conciliação entre católicos, ortodoxos e judeus.
João Paulo II é um Papa especial. Polaco, desportista, amante do teatro, um amigo dos jovens, um arrebatador de multidões.
Mesmo doente, não fugiu nem se escondeu. Continuou a participar em tudo e dar o seu testemunho de paz e de oferta.
Criticado por alguns, exactamente por isso, foi admirado pela maioria por ter a coragem de enfrentar a sua doença em frente dos "grandes" do mundo.
Dois santos a acrescentar ao calendário; dois santos para admirar o seu testemunho e tentar imitar naquilo que nos for possível. Ser santo é o apelo que Deus faz a cada um de nós. Sê-lo é o trabalho de toda uma vida, na correspondência à graça do Pai.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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