Novamente guerra à vista!
Não aqui em Portugal, uma guerra a sério com balas e gente que morre. Aqui, são mais guerras de palavras e lutas de ideias, mais ou menos razoáveis , mais ou menos lógicas, mais ou menos exibicionistas, sobretudo destinadas a afastar o espírito das realidades objectivas.
Mas a guerra a sério parece estar a preparar-se em Moçambique. Durante 16 anos, as lutas de guerrilha colocaram aquele país na miséria. Há 20 anos, em Roma, foi assinado um tratado de paz, que prometia segurança, tranquilidade e desenvolvimento. E o país progrediu.De repente, sem causas aparentes ( que causas há sempre, mais ou menos definidas, mais ou menos conhecidas, mais ou menos declaradas) invade-se a casa do chefe do partido da oposição, temem-se retaliações, tremem os povos pela sua segurança e a sua vida.
É o prenúncio da guerra com todas as suas tremendas consequências.
Mas, paremos para pensar!São estas guerras de destruição e horror que nos afligem e fazer tremer e talvez
rezar. Mas, guerras... quantas vezes as travamos connosco mesmos, quantas vezes pomos em confronto o Bem e o Mal e lutamos pela vitória dum deles (nem sempre a que devia ser...)
Quantas vezes nos confrontamos connosco e com os outros e não nos reconhecemos nas nossas acções e opções...
É a guerra, a luta dentro de nós, entre o prazer e o dever, entre o que agrada e o que deve ser feito, entre o desejo e o sacrifício, entre o tudo e o nada, entre a conquista da santidade e a desilusão de não a ter ainda alcançado.
É a luta silenciosa, sem balas mas com feridas que marcam a vida.
Aqui, entra a Fé e a Esperança, a certeza da Paz que nos vem do Amor de Deus.
Aqui, temos que contar com a Graça e o esforço, o entusiasmo e o dom, a oferta e a partilha.
Queremos perder ou ganhar?
Deus conta que vença a Sua Graça!...
Por isso, continua presente, mesmo quando, no meio da guerra, nos esquecemos d´Ele.
Ir . M. Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
Irmã Teresa, que grande alegria encontra-la aqui...
ResponderEliminarSou a Sónia Marques, estudei no colégio de 1997 a 2000 do 10 ao 12º ano.
Era aluna interna, e estudava na área de humanidades. Não sei se a Irmã se lembra de mim, mas eu lembro-me de si com muita frequência, porque me ajudou muito e inspirou a ser a mulher que sou hoje. E tudo porque acreditou em mim!
Desculpe escrever-lhe algo tão pessoal no seu blog, mas não consegui ter acesso ao seu email, fica a indicação do meu para que possamos "conversar": soniaacmarques@gmail.com
Um grande abraço e um profundo, Obrigada!