segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Magia em Outubro


Este mês de Outubro é um mês especial para mim, um mês mágico. É o mês do Rosário, aquele em que, no dia de hoje, se festeja Nossa Senhora do Rosário, aquela a que todos nós, Dominicanos, temos especial devoção.

Também foi o mês em que Nossa Senhora apareceu, pela última vez, em Fátima; em que João Paulo II foi baleado... enfim... Tudo direccionado para Maria e para a reza do Rosário.
Aliás, como Dominicanos, o Rosário é uma das nossas devoções especiais. A tradição até diz que foi Nossa Senhora que deu o Rosário a S. Domingos, como forma de tornar mais eficaz a sua pregação. E não há capela ou convento em que não se encontre um quadro com S. Domingos aos pés de Nossa Senhora que lhe estende um Rosário...
Mas claro, que isto é história e ninguém pode pensar que Maria deu o Rosário assim como nós o conhecemos: 10 contas que representam Avé-Marias, uma que é o Pai Nosso, outras 10 Avé Marias e por aí fora... Mas Nossa Senhora deve realmente ter inspirado S. Domingos para rezar assim. Aliás, também contam as vidas dos Santos Dominicanos que enquanto uns iam pregar, sempre havia outros Irmãos que ficavam rezando o Rosário , pedindo à Mãe do céu o sucesso para a pregação.
Em Outubro, na Igreja, honra-se de modo particular a Virgem Maria e convida-se os cristãos a rezar-lhe, com mais devoção, a oração do Rosário, lembrando  assim o pedido que Maria fez em Fátima aos pastorinhos.
Mas, como vimos, a devoção do Rosário é muito anterior a Fátima. Vem da Idade Média embora não com a estrutura que utilizamos actualmente. Esta é do sec. XV e deve-se ao venerável Alano de la Roche e depois, no sec. XVI ao Papa Dominicano S. Pio V. E são os Dominicanos que ficam como depositários desta devoção e da sua divulgação pelo mundo.
Aliás em Portugal a prática do Rosário é um tradição generalizada. Reza-se nos conventos, nas comunidades religiosas, nas paróquias, na família. Rezam os pobres e os ricos, os intelectuais e os humildes, os idosos e as crianças.
Façamos um esforço para este mês tornarmos ainda mais viva esta tradição.
                               Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, o.p.

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