Entre os dias internacional da música, dia da água ou das pessoas idosas e o dia Nacional da Implantação da República Portuguesa, fica sediado o dia mundial do Animal.
Não sei se devemos considerar irónica esta mistura entre arte, bens essenciais, a terceira idade, a mudança de regime em Portugal e... a vida animal.
Evidentemente que eu não quero, de modo nenhum, deixar de ter em consideração todos os animais, o zelo pelo seu bem-estar, a luta pela preservação das espécies em vias de extinção.Tudo muito lógico, necessário e útil.
Mas o que às vezes me incomoda um pouco é ver falar e tratar de animais com mais fluência e cuidado do que o utilizado com as pessoas, sobretudo doentes, crianças e idosos. E, particularmente se são deficientes.
Mas hoje achei interessante que, num programa de rádio, em que celebravam o dia mundial do animal, tivessem tido a ideia de utilizar aqueles símbolos dos programas infantis que, nos anos 90, fizeram as delícias das crianças e, porque não? dos adultos.
E lá veio o Cocas... o Pato Donald... o Topo Gigio... entre outros.
Eram "bonecos", representação de animais, que falavam e transmitiam ensinamentos, davam lições de vida, exprimiam verdades, chamavam a atenção , duma maneira simples para realidades que marcavam os tempos.
Quem não se lembra destes programas, delícias da infância dos adultos de hoje? Quem não recorda as observações que faziam e as lições que nos queriam fazer passar?
Animais? talvez! mas com experiências e moral E pelos vistos com futuro, porque não foram esquecidos.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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