Este fim de semana desloquei-me a Lisboa e tinha pensado ir "viver" a minha cidade,as suas belezas, os seus perfumes...
Planeara sair da Estrela de autocarro até ao Marquês de Pombal e depois descer a Avenida da Liberdade , contemplando as lojas, admirando os pequenos lagos com as suas estátuas, apreciando em pormenor as esplanadas da parte central, parando, de onde em onde, a respirar este ar da cidade. Poluído, sem dúvida, mas tão lisboeta!...
É uma sensação espantosa descer esta Avenida, com os seus encantos e o seu movimento.
O antigo SNI convida-nos a entrar para apreciar a Loja dos Museus com as suas particularidades. E porque não comprar uma recordação ou um presente único?
Uns metros além, a estação do Rossio, com as suas portas que parecem querer envolver quem nelas entra. E estamos no Largo do Rossio. Lá, é impossível não nos determos para um pouco de cultura, diante do teatro D. Maria I. E depois, num pequeno desvio, ajoelhar na Igreja de S. Domingos, relembrando tudo o que ela significa de história e de tragédia.
Voltar atrás e parar para apreciar a beleza da Praça e seguir, R. Augusta além, até ao Terreiro do Paço. Aí aguarda-nos a estátua de D. José e, ao fundo, a paisagem magnífica do Rio. Antes, passa-se pelo Arco da Rua Augusta, o nosso Arco do Triunfo.
Era este o meu plano mas abortou. No sábado, o Baptizado da minha sobrinha mais nova que acabou demasiado tarde. O meu projecto iria coincidir com a manifestação marcada para esse percurso que eu imaginara para voltar a apreciar Lisboa.
Adiei o passeio para domingo mas... nada feito! Um convite para uma ida ao Parque das Nações, modificou a minha tarde de domingo.
Não me arrependo. Gostei do movimento mais do que propriamente a propaganda a lugares dos quais conheço a maioria. Mas admirei aqueles jovens que passaram a tarde de domingo a tentar vender viagens para onde quer que fosse.
E assim passou um fim de semana com um maravilhoso projecto gorado...
Mas o importante é saber tirar partido e aproveitar o que nos é oferecido.
Nem tudo foi mau. Antes pelo contrário. Houve alegrias inesperadas e riquezas que não se podem desperdiçar.
Obrigada , meu Deus.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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