segunda-feira, 25 de março de 2013

Paixão de Jesus Cristo segundo S.Lucas

Provoca sempre uma grande tensão emocional ouvir a Leitura da Paixão, qualquer que seja o Evangelista que é utilizado paraessa leitura. Mas, a de S. Lucas, que se lê no Domingo de Ramos, é por demais pormenorizada e rica de dados históricos. Nela estão sintetizados todos os acontecimentos da Semana Santa.
Começa com a escolha do local para a preparação da Páscoa. Não é um local qualquer ou previamente combinada. É aquele onde forem levados pelo Homem que lhes há-de aparecer transportando uma bilha de água.
Lá, a Última Ceia, a instituição da Eucaristia e a passagem do testemunho aos Apóstolos: Fazei isto em memória de Mim!... Mas, ao mesmo tempo, ali se anuncia a traição de Judas e a negação de Pedro. É o início do drama... que se continua no Monte das Oliveiras com a agonia de Jesus, lutando entre a Sua vontade e a vontade do Pai que O enviou.
E a seguir, a prisão, o julgamento no tribunal judaico, que não tem poder para condenar à morte. E por isso, Jesus é levado a Pilatos que, ao sabê-lo galileu, o envia a Herodes. E, ironia! por causa disso os dois se tornaram amigos.
E o Evangelho continua a contar-nos, passo por passo, as injúrias, as afrontas, as torturas a que Jesus é submetido.
E depois, a caminhada até ao calvário, a crucificação, o diálogo com os dois ladrões, a promessa do paraíso para o " bom ladrão"e, finalmente, a morte e a deposição no sepulcro por José de Arimateia.
Não há espaço nem para respirar, depois de reviver todos estes episódios que parecem ter dado vida à pessoa de Jesus que nós quisemos acompanhar.
Não se pode ficar indiferente depois de se ter lido este texto dos Evangelhos. Façamos dele vida.
                   Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.

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