Todo o mundo é composto de mudanças..."
Assim fala o poeta. Assim podemos falar nós se observarmos o tempo, o mundo, a vida; se olharmos à nossa roda; se nos interrogarmos a nós mesmos.
O tempo muda!... as estações sucedem-se, ora inebriantes de luz, de alegria, ora plenas de tristeza e melancolia... Os meses seguem-se, uns atrás dos outros, todos iguais e todos diferentes... O dia e a noite alternam, ora com o sol a encadiar-nos ora banhando-nos a ténue luz da lua...
Os tempos mudam! Hoje há paz, tranquilidade, abundância, quietude; amanhã, tudo é diferente. A guerra substitui a paz; a tranquilidade degenera em agitação; a abundância traduz-se em fome; a quietude dá lugar à inquietação.
E com os tempos mudam-se também as vontades. É tão difícil ser persistente, defender as suas ideias, ser coerente... e é tão fácil deixarmo-nos dominar e arrastar pelo "grupo", pela moda, pelo "parecer bem ou mal"...
Mudam-se as vontades... E porque não? E porque não mudar quando consideramos que nos enganámos, que o caminho a seguir é outro, que o desafio a corresponder não é aquele que aceitámos?...
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". É inevitável. O mundo, a vida, são feitos de mudanças. Mudam as pessoas... Mudam os trabalhos... as organizações... os princípios... os objectivos... "Todo o mundo é feuito de mudanças"
E é bom que assim seja. É importante saber acolher o que o dia a dia nos oferece e tirar disso o melhor partido. É importante saborear as múltiplas facetas com que a Vida se reveste e ver em cada uma a imagem de Deus. Esse Deus Uno e Trino, que se oferece como Pai, Filho e Espírito Santo. Também Ele símbolo de mudança!...
Aceitemos as mudanças. Acolhamo-las com entusiasmo, certos que elas fazem parte do desafio que o mundo e a vida nos propõem, esse mundo a que pertencemos e essa vida que é a nossa.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro
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