Ontem foi a Missa do Natal aqui no Colégio.
Mais dia menos dia, mais semana menos semana, por esta altura, sempre celebrávamos a missa do Natal, cá no Colégio. Participavam os alunos, os funcionários, os professores, as Irmãs e, às vezes, alguns pais. Era uma das três ou quatro missas celebradas cada ano. A 1ª era a 15 de Outubro, aniversário do Colégio; a 2ª era no Natal, a 3ª na Páscoa e, no fim do ano, por vezes, a Missa do encerramento das actividades.
Temos que concordar que muito menos vezes do que aqui há uns anos, em que havia uma Missa por semana ou, pelo menos, por mês. E se pensarmos nos primeiros anos do Colégio, então a diferença é abissal pois, nessa altura, pelo menos as internas , iam todos os dias à Missa.
É frequente os jovens acharem a Missa uma maçada. E consideram- na assim porque não realizam que a Liturgia da Palavra é dirigida a todos e a cada um de nós para que a recebamos e a vivamos; que no Ofertório, cada um de nós está presente naquela gota de água que o sacerdote deita no cálice e nas ofertas que estão no altar. E, sobretudo, que a consagração é o momento da presença de Jesus Cristo, pão e vinho, mas humanidade e divindade.
Para viver a Missa e ela ser realmente uma festa, temos que atender a cada gesto do sacerdote e fazer nossas cada palavra; temos que nos colocar na patena e fazer a nossa oblação e ser simultaneamente, como Jesus, dom e presente.
Neste tempo de Natal, que está a acabar, peçamos ao Menino de Belém, que veio por nós e para nós, que nos faça acolhê-lO e oferecermo-nos com Ele; que aprendamos a fazer da Missa uma autêntica festa que se prolonga pela vida.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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