A semana passada a Igreja celebrou a festa de Santo Ambrósio Bispo e doutor da Igreja.É uma festa fora do vulgar; ou melhor, o bispo é que teve uma eleição que está fora daquilo a que estamos acostumados. É que santo Ambrósio é Bispo e, na realidade nem padre era. Simplesmente, como diríamos hoje, um autarca simples e bom.
Era de origem grega e fez os seus estudos, de jovem nobre, em Roma e depois realizou a sua actividade em Milão, uma das cidades mais importantes. Era simples, justo e apreciado pelos seus concidadãos.
Viveu no século. IV e, teve como mestre Simpliciano que o preparou para o catecumenato e que, portanto, o introduziu também na prática das virtudes cristãs.
Nessa época, eram os cristãos que escolhiam o seu Bispo e, conta a lenda, que foi uma jovem que lançou para o ar o nome de Ambrósio para ser o bispo, nome esse que foi acolhido com entusiasmo pela população que se juntara para proceder à eleição.
Fosse como fosse, o facto é que os cristãos de Milão o elegeram para bispo e não se arrependeram. Ele foi um exemplo de caridade, amor ao próximo, um servidor da Igreja e, com os seus escritos e pregação, um defensor da doutrina cristã contra o arianismo.
E porque um "grande homem" não passa sem deixar marcas, foi Santo Ambrósio que levou Santo Agostinho a converter-se. Foi o seu exemplo e o seu testemunho e, quem sabe? os seus sábios conselhos que fizeram do jovem inconstante e inconsequente o Santo consciente e sábio a quem a Igreja tanto deve.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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