segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A caminho do Natal

Estamos na ante-véspera do dia de Natal. Venho da capela, onde o presépio já se nos apresenta, no meio das suas folhagens  e enfeites do costume. Sempre igual e sempre diferente.
No meu quarto também já está o presépio. Sem verduras... apenas uma vela, como todos os anos, ali bem em evidência.
E como todos os anos, também, destronou a imagem da Sagrada Família que habitualmente está em cima da cómoda. Mas no Natal, é o presépio, com um menino pequenino, que é o centro das atenções.
É engraçado que ambos os conjuntos representam as mesmas figuras. Mas, na sua diferença, marcam situações também diferentes.  No presépio temos Jesus que se nos apresenta na sua simplicidade e fragilidade de recem-nascido.
 É o apelo para que, como Ele, aceitemos ser crianças, naquilo que elas têm de verdade, de simplicidade, de dependência.
A minha Sagrada Família representa já um Jesus rapazinho, embora ainda dependente de Maria e de José. Talvez aquele jovem que ficou no Templo porque " tinha que tratar das coisas de Seu Pai"...
É a fase de crescimento em que se prepara para dar ao mundo o testemunho do Pai e, simultaneamente,moldar o coração para fazer a vontade d´Aquele que O enviara.
O Natal, o nascimento de Jesus, é simplesmente o princípio. É o primeiro de vários Sim que englobam também o de Maria, de José e mesmo o de Ana e Zacarias.
Alegremo-nos com Jesus que nasce. Façamo-lo nascer no nosso coração e preparemo-nos para "crescer" como Ele e como Ele, repetir os nossos Sim.
                      Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.

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