Desde a Proclamação dos Direitos do Homem que sabemos, com precisão, que somos iguais em liberdades e em direitos. Isto, pelo menos em teoria, que a história conta-nos outra realidade.
Mas esta igualdade e esta diferença também as encontramos face aos planos de Deus. Perante Ele, todos somos iguais porque todos somos Seus filhos e todos Lhe podemos chamar Pai. Mas, cada um de nós é diferente do outro pelas suas capacidades, seus interesses, seus objectivos, seu empenhamento em seguir o caminho que nos conduz ao Pai.
Foi Jesus que disse que havia " muitas moradas na casa de Seu Pai".
Para mim, atendendo a quem foi dito e ao contexto, estas "muitas moradas" significam duas coisas distintas:
Por um lado, que todos temos lugar no Reino de Deus, desde que o procuremos e o desejemos alcançar; por outro lado, que cada um ocupa um lugar diferente, segundo o esforço dispendido, a caminhada feita, a tentativa maior ou menor, de alcançar esse lugar que lhe está reservado desde toda a eternidade, mas que tem que ser conquistado.
Todos somos iguais porque Deus nos ama, nos procura, nos carrega aos ombros, como o pastor à ovelha perdida.
Todos somos diferentes porque a nossa capacidade de amar nem sempre tem Deus como prioridade e muitas vezes se ocupa em alcançar objectivos que nada têm a ver com Ele.
Mas a todos e por causa de todos Deus mandou o Seu Filho e Ele está lá "como uma criança, deitada numa manjedoura... que oferece os seus braços a todos os que o quiserem acolher".
Neste Natal, em particular, quando tudo parece mal, Ele é o nosso sinal de Esperança.
Recebamo-Lo e levemo-Lo aos que nos rodeiam, especialmente os que precisam duma palavra de Amor, Paz e Esperança.
Ir. Maria Teresa de Carvalho ribeiro,O.P.
Neste Natal, em particular, quando tudo parece mal, Ele é o nosso sinal de Esperança.
Recebamo-Lo e levemo-Lo aos que nos rodeiam, especialmente os que precisam duma palavra de Amor, Paz e Esperança.
Ir. Maria Teresa de Carvalho ribeiro,O.P.
Sem comentários:
Enviar um comentário