Estive a reler o Evangelho de S. Lucas, cap. XV, em que se encontra a parábola da ovelha perdida. Lembrei-me, então duma homilia em que o sacerdote falou da preocupação do pastor com o desaparecimento da ovelha, não por ser menos uma, mas por ela se ter perdido. Salientou a ansiedade com que ele a procurou e a alegria demonstrada quando a encontrou..
Depois, o sacerdote referiu-se a nós, chamando a atenção para a nossa atitude que muitas vezes nos leva também a perdermo-nos. Na altura não pensei nada de especial mas agora, ao reler o Evangelho, o assunto não me passou tão ao lado, recordei casos concretos e reflecti que muitas vezes nos perdemos voluntariamente porque seguimos caminhos que, à partida, sabemos conduzirem-nos a metas indesejáveis. Outras vezes, perdemo-nos porque somos inconscientes e não olhamos para os sinais que nos indicam o percurso a fazer. Outras ainda, perdemo-nos porque escolhemos o caminho errado, julgando ser o melhor, o mais adequado.
Perdemo-nos!
Mas Deus não nos perde porque nos continua procurando, embora sem nos forçar. Chama-nos com carinho, com interesse, sem nunca se cansar. E espera... que O queiramos ouvir.
Se escutamos o Seu apelo, retrocedemos e vamos ao seu encontro, com que alegria nos acolhe!...
Tal e qual como o pastor que agarrou ao colo na ovelha perdida e se foi congratular com vizinhos e amigos por a ter encontrado; do mesmo modo que o pai do filho pródigo, quando o avistou ao longe, mandou fazer uma festa porque "ele estava morto e reviveu, estava perdido e encontrou-se".
Este Advento deve ser, para cada um, caminho de reencontro.
Ir. Maria Teresa sde Carvalho Ribeiro, O.P.
Mas Deus não nos perde porque nos continua procurando, embora sem nos forçar. Chama-nos com carinho, com interesse, sem nunca se cansar. E espera... que O queiramos ouvir.
Se escutamos o Seu apelo, retrocedemos e vamos ao seu encontro, com que alegria nos acolhe!...
Tal e qual como o pastor que agarrou ao colo na ovelha perdida e se foi congratular com vizinhos e amigos por a ter encontrado; do mesmo modo que o pai do filho pródigo, quando o avistou ao longe, mandou fazer uma festa porque "ele estava morto e reviveu, estava perdido e encontrou-se".
Este Advento deve ser, para cada um, caminho de reencontro.
Ir. Maria Teresa sde Carvalho Ribeiro, O.P.
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