Ontem estava a chover.
O pátio ficou alagado. Até as pessoas que passavam estavam com os sapatos todos molhados.
Mas aqui não foi nada, se compararmos com o que aconteceu em Oeiras ou em certas zonas de Lisboa, em que os bombeiros não tiveram " mãos a medir" para atender a todas as chamada que lhes foram dirigidas.
Mas este tipo de chuva não era habitual no nosso país. Tal e qual como não era habitual este sobe e desce das temperaturas, como tem acontecido este ano.
E se considerarmos o resto do mundo, quantos desastres ecológicos não têm ocorrido?
Dá que pensar...Permissão de Deus?
Certamente! Mas sem dúvida acção do Homem na sua sede de auto-afirmação e independência, no seu desejo de "Ter". E, em prol disso, destrói-se o ambiente, poluem-se rios e oceanos, abatem-se florestas, dá-se cabo de ecossistemas...
Desde a Revolução industrial que a acumulação de dióxido de carbono na atmosfera envolvente da terra, se tem vindo a fazer a um ritmo alucinante. E é isso que provoca o aquecimento global com todas as suas consequências.
Há anos que se fala disto e que este problema inquieta cientistas e chefes de nações. Há décadas que se tenta que os países utilizem uma política comum que trave este flagelo. Mas, a preocupação e boa-vontade de uns esbarra com as aspirações de outros.
Até onde é que tudo isto nos vai levar?
Lemos no Evangelho uma previsão do fim do mundo. Não é certamente a realidade mas simplesmente um alerta para aquela destruição que o Homem está a provocar pelas suas próprias mãos. A próxima destruição do planeta não vai certamente resultar de causas externas mas antes do egoismo dos Homens e da inconsciência das suas acções.
Não será tempo de parar e, neste Advento, procurarmos mudar?
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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