Li outro dia um capítulo dum livro que me impressionou pela realidade que apresentava e em que eu nunca pensara. Nem quando em jovem estudava História...
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O sofrimento foi, ao longo de séculos, apanágio da humanidade que nem sequer acreditava na possibilidade duma mudança. Em alguns casos o sofrimento era mesmo apresentado, entre os cristãos, como consequência do pecado.
Ainda hoje a dor nem sempre é muito bem aceite e menos ainda vivida pelas pessoas, mesmo por aquelas que se dizem crentes.
É que o lugar da Esperança fica ofuscado pelo desânimo, pela inquietação, pelo sofrimento.
Nem sempre é fácil olharmos para Jesus e associarmos as nossas pequenas ou grandes dores à Sua oferta por nós, com a certeza de que Ele não nos abandona; de que Ele está presente.

Mas o sofrimento não pode ser um fim em si mesmo. É sim, um meio, meio de purificação, de nos aproximarmos do Jesus morto na cruz. E temos que aprender a sofrer, aceitando o sofrimento e oferecendo-o como meio para um bem maior.
Muitas vezes a aridez que acompanha a nossa oração é uma forma de sofrimento que nos ensina que é no silêncio e no abandono que encontramos a Alegria da Esperança. Aprendamos a acolher esse tempo de espera, sem desanimar.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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