O Colégio do Ramalhão está a festejar os seus 70 anos de existência. Abriu as suas portas a 15 de Outubro de 1942 como internato para meninas e continua a sua missão ao serviço da educação da juventude.
Mas, quem passa hoje pelo seu portão, ( a menos que seja um apaixonado pela História ), está longe de imaginar que este espaço, no sec. XV, era ocupado
por um "monte maninho e bravio". Menos ainda sabe que foi El-Rei D. Afonso V quem o doou, como foral, a Dioga Gomes, almoxarife da Vila de Sintra, para que o tornasse "terra de pão".
Mas se a história do Ramalhão começa com Diogo Gomes, não acaba aqui. Muito aconteceu, de vendas, de compras, de vicissitudes e de "bons tempos", durante os seis séculos que se seguiram.
Ainda no sec. XVI, que se saiba de certeza, o 2º proprietário do casal do Ramalhão foi o Hospital do Espírito Santo que o aforou a Fernando Eanes Canaval com a obrigação dele construir uma casa no espaço do casal. E "ele fê-lo e depressa..." Foi a 1ª construção conhecida no local.
Entretanto, D. João III doou à Misericórdia de Sintra todos os bens do Hospital e recomeçaram as compras e vendas. Aliás, não eram simples as situações com forais...
Finalmente, no sec. XVIII, Luis Garcia de Bivar comprou o casal do Ramalhão e terrenos anexos e mandou construir o actual edifício, para sua residência de Verão. Para abastecer a casa de água, mandou ainda construir o aqueduto que liga o Ramalhão ao "chão de cavalo", na serra.
Infelizmente, problemas financeiros fazem com que, mais uma vez, o palácio seja vendido e comprado, várias vezes.
Só se torna realmente conhecido quando, no sec. XIX, é adquirido pela Coroa Portuguesa e se torna local de desterro da Rainha Carlota Joaquina. Mas já no sec. XX, era proprietário o Dr. Albano Guedes Moutinho que o vende às Irmãs Dominicanas que aqui instalam a Casa Generalícia da Congregação e um internato para meninas.
Transformara salões de baile em salas de estudo e de estar, a "floresta" em refeitório, tornaran o andar térreo em zona habitável, construiram um pavilhão de aulas e iniciaram o trabalho como educadoras de jovens.
Mas o Colégio também conheceu momentos de glória e períodos de preocupação. Por ele passou uma guerra e uma revolução...Assistiu a mudanças de regimen e alterações de programas... Sofreu reformas educativas e exigências de estruturas ... Mas, no meio de tudo, não perdeu a sua identidade, não esqueceu o seu objetivo: a formação integral dos alunos.
Apesar das dificuldades e contra correntes, o Ramalhão mantem-se firme na Esperança, com a confiança e certeza de S. José e a Verdade e Alegria de S. Domingos.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro
Ainda no sec. XVI, que se saiba de certeza, o 2º proprietário do casal do Ramalhão foi o Hospital do Espírito Santo que o aforou a Fernando Eanes Canaval com a obrigação dele construir uma casa no espaço do casal. E "ele fê-lo e depressa..." Foi a 1ª construção conhecida no local.
Entretanto, D. João III doou à Misericórdia de Sintra todos os bens do Hospital e recomeçaram as compras e vendas. Aliás, não eram simples as situações com forais...
Finalmente, no sec. XVIII, Luis Garcia de Bivar comprou o casal do Ramalhão e terrenos anexos e mandou construir o actual edifício, para sua residência de Verão. Para abastecer a casa de água, mandou ainda construir o aqueduto que liga o Ramalhão ao "chão de cavalo", na serra.
Infelizmente, problemas financeiros fazem com que, mais uma vez, o palácio seja vendido e comprado, várias vezes.
Só se torna realmente conhecido quando, no sec. XIX, é adquirido pela Coroa Portuguesa e se torna local de desterro da Rainha Carlota Joaquina. Mas já no sec. XX, era proprietário o Dr. Albano Guedes Moutinho que o vende às Irmãs Dominicanas que aqui instalam a Casa Generalícia da Congregação e um internato para meninas.
Transformara salões de baile em salas de estudo e de estar, a "floresta" em refeitório, tornaran o andar térreo em zona habitável, construiram um pavilhão de aulas e iniciaram o trabalho como educadoras de jovens.
Mas o Colégio também conheceu momentos de glória e períodos de preocupação. Por ele passou uma guerra e uma revolução...Assistiu a mudanças de regimen e alterações de programas... Sofreu reformas educativas e exigências de estruturas ... Mas, no meio de tudo, não perdeu a sua identidade, não esqueceu o seu objetivo: a formação integral dos alunos.
Apesar das dificuldades e contra correntes, o Ramalhão mantem-se firme na Esperança, com a confiança e certeza de S. José e a Verdade e Alegria de S. Domingos.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro
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