Viajar é algo sempre agradável e cultural.
Mesmo que já conheçamos o sítio que visitamos, há sempre facetas novas que se nos deparam , pormenores que nos tinham passado despercebidos, realidades sempre as mesmas e sempre diferentes.
E depois, durante uma viagem há mil episódios que se nos apresentam mais ou menos engraçados, mais ou menos trágicos e que depois de passados são relembrados com saudade e alegria.
Sentada na praia, olhando o mar, recordo... conhecimentos adquiridos, aventuras partilhadas, amizades intensificadas.
Por exemplo aquela viagem a Veneza com a sua praça de S. Marcos,as deslocações sempre em vaporeto, as ruelas e recantos típicos.
.Não podemos esquecer aquele hotel que parecia um casinha de bonecas e aquele carnaval em que, pela primeira vez, encontrámos máscaras maravilhosas passeando pelas ruas.
E a outra viagem a Roma, em que ao chegar ao hotel o encontrámos fechado!
Claro que estava um senhor à nossa espera, mas nós nem queríamos saber de explicações. Só pensávamos em telefonar para a Agência de Viagens.
Quando finalmente acalmámos ouvimos as indicações do responsável pela Agência em Roma que nos conduziu a outro Hotel. E por sinal, ainda melhor...
A Viagem à Sicília também merece menção especial. Fomos recebidos com champanhe e honras de turistas endinheirados (que não éramos...) Mas a grande aventura foi no dia do regresso quando exigimos o pequeno almoço às quatro da manhã e o autocarro a seguir para depois estarmos duas horas no aeroporto à espera que abrisse o chec-in. A Guia bem nos avisara que Palermo não era Lisboa...
Mas, durante a viagem, a sensação foi a actuação de S. Tomás de Vila Nova que fazia que a chuva parasse de cada vez que tínhamos de sair. Até conseguimos ir ao Etna com sol!...
A Guai ficou com tal devoção ao S. Tomás que garantiu ir invocá-lo sempre que tivesse que ir com turistas e tivesse tempo adverso.
Outra viagem notória foi a ida a Praga e Budapeste.
Devido ao mau tempo tivemos que ir aterrar a 300 Km de Praga, em Breno, onde fomos recebidos, no aeroporto, por oficiais que mais pareciam membros da Gestapo. Depois de muita perguntas e respostas, em várias línguas, conseguimos uma camioneta que nos trouxe até Praga. Mas a Viagem não se fez sem medo porque era noite e dum lado e doutro da camioneta era só neve. A toda a hora uma pergunta: " Ó Madre, não é perigoso? O motorista sabe por onde vai?
Nestas circunstâncias que responder? Apenas calma. " Não, filhas, ele vai no intervalo da neve!" Oh poder de convicção!
À chegada, no quarto de cada um, um saco de plástico e dentro um panado duas vezes maior que o pão dentro do qual estava e uma lata com um líquido frio que, com algum esforço, se deduziu ser café com leite.
Mas àquela hora e com tantas emoções sofridas, não havia que refilar. Era comer,deitar e sonhar com melhores acontecimentos.
Não podemos esquecer quantas aventuras, quantas gargalhadas, quantas recordações guardadas!.,..
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
Sentada na praia, olhando o mar, recordo... conhecimentos adquiridos, aventuras partilhadas, amizades intensificadas.
Por exemplo aquela viagem a Veneza com a sua praça de S. Marcos,as deslocações sempre em vaporeto, as ruelas e recantos típicos.
.Não podemos esquecer aquele hotel que parecia um casinha de bonecas e aquele carnaval em que, pela primeira vez, encontrámos máscaras maravilhosas passeando pelas ruas.
E a outra viagem a Roma, em que ao chegar ao hotel o encontrámos fechado!
Claro que estava um senhor à nossa espera, mas nós nem queríamos saber de explicações. Só pensávamos em telefonar para a Agência de Viagens.
Quando finalmente acalmámos ouvimos as indicações do responsável pela Agência em Roma que nos conduziu a outro Hotel. E por sinal, ainda melhor...
A Viagem à Sicília também merece menção especial. Fomos recebidos com champanhe e honras de turistas endinheirados (que não éramos...) Mas a grande aventura foi no dia do regresso quando exigimos o pequeno almoço às quatro da manhã e o autocarro a seguir para depois estarmos duas horas no aeroporto à espera que abrisse o chec-in. A Guia bem nos avisara que Palermo não era Lisboa...
Mas, durante a viagem, a sensação foi a actuação de S. Tomás de Vila Nova que fazia que a chuva parasse de cada vez que tínhamos de sair. Até conseguimos ir ao Etna com sol!...
A Guai ficou com tal devoção ao S. Tomás que garantiu ir invocá-lo sempre que tivesse que ir com turistas e tivesse tempo adverso.
Outra viagem notória foi a ida a Praga e Budapeste.
Devido ao mau tempo tivemos que ir aterrar a 300 Km de Praga, em Breno, onde fomos recebidos, no aeroporto, por oficiais que mais pareciam membros da Gestapo. Depois de muita perguntas e respostas, em várias línguas, conseguimos uma camioneta que nos trouxe até Praga. Mas a Viagem não se fez sem medo porque era noite e dum lado e doutro da camioneta era só neve. A toda a hora uma pergunta: " Ó Madre, não é perigoso? O motorista sabe por onde vai?
Nestas circunstâncias que responder? Apenas calma. " Não, filhas, ele vai no intervalo da neve!" Oh poder de convicção!
À chegada, no quarto de cada um, um saco de plástico e dentro um panado duas vezes maior que o pão dentro do qual estava e uma lata com um líquido frio que, com algum esforço, se deduziu ser café com leite.
Mas àquela hora e com tantas emoções sofridas, não havia que refilar. Era comer,deitar e sonhar com melhores acontecimentos.
Não podemos esquecer quantas aventuras, quantas gargalhadas, quantas recordações guardadas!.,..
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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