quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Fátima e emigração

Dias 12 e 13 de Agosto é a altura , de cada ano, se realizar a peregrinação dos emigrantes: De todos aqueles que há décadas deixaram as suas famílias, as suas casas, as suas terras, para ir em busca dum futuro melhor.
Todos aqueles que, todos os anos, regressam e têm um pensamento, uma oração dirigida a Maria, para lhe agradecerem a sua protecção .
Mas é também a peregrinação dos jovens de hoje, das dezenas de desempregados jovens que, saudosos, partem à procura de trabalho.
Mas, uns e outros, voltam cada ano para, em Fátima, agradecerem a Maria, nossa Mãe, a sua protecção e o seu apoio.
E ela, como Mãe, nem precisa que lhe peçamos nada. Necessita apenas que confiemos nela e a ela entreguemos as nossas inquietações e dificuldades. Aliás, Maria precisou, por acaso, que lhe dissessem que Isabel, sua prima, precisava da sua ajuda? E não foi ela a primeira, nas Bodas de Caná, a aperceber-se que os noivos não tinham vinho?
Nossa Senhora está atenta ao que nos acontece e ao que necessitamos. Mas certamente espera que reconheçamos o seu amor de Mãe. Concerteza conta que lhe confiemos as nossas preocupações e dificuldades.
Em Fátima estiveram milhares de emigrantes a agradecer a protecção da Mãe do Céu, a dizer-lhe do seu amor, a apresentar-lhe as suas esperanças, a agradecer-lhe a sua protecção.
O santuário encheu-se. A procissão das velas foi uma manifestação de devoção, apesar da chuva. A Missa, com a oferta habitual do trigo
foi um testemunho de Fé.
Estejamos também com eles, lá como cá, a dizer o nosso obrigado e a testemunha-lhe a nossa confiança.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.

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