Quando abrimos a TV e os noticiários só nos falam de lutas, de guerras, de tréguas precárias, de ódios,de mortes, apetece perguntar onde fica a noção daquela paz que Jesus veio trazer à terra, que estão os homens a fazer dela.
É verdade que há quem defenda a paz, quem lute, sem armas, pela igualdade, o respeito, a fraternidade..
É certo que todos os anos há personalidades a quem é atribuído o prémio Nobel da Paz Entre esses temos, por exemplo Nelson Mandela que tanto lutou , sem armas, pela igualdade dos direitos dos homens.
Mas são casos isolados. Aqueles que procuram a paz até parecem seres estranhos, seres isolados e idealistas, num mundo em que grassa o ódio e a luta.
E depois, se olharmos mais profundamente para o problema ficamos com a ideia que se calhar a paz não convem a muitos países. Que fariam ao armamento, à fábrica de explosivos e de material bélico? Não viriam logo as questões económicas a sobreporem-se aos problemas humanos?
Aflige-me ouvir todos os dias falar em luta, em destruição, em perseguições e em morte. E preocupa-me pensar na dificuldade em arranjar meios de sanar conflitos , de fazer que os homens se olhem com respeito e colaboração.
Mas, acreditemos. A paz é possível. Ela é um fruto do Espírito Santo. Lutemos para a conquistar.Trabalhemos para que os Homens a entendam e a ponham em prática, acompanhando os votos do Papa Francisco, ao falar aos habitantes da Coreia do Sul.
Há guerra nos países, entre irmãos. Mas mais grave ainda é o conflito dos nossos corações, o desencontro entre o que queremos e o que fazemos entre o que acreditamos e o que defendemos , o que sonhamos e pomos em prática.
Que o nosso coração se abra a esta paz e a estendamos a todos os que nos rodeiam.
Ir. Maria Teresa de Carvalho Ribeiro,O.P.
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