Eu nunca Te direi vezes que bastem,
Obrigado , Senhor, pelas maravilhas que o Teu amor em mim realizou.
Por esta frágil âncora de barro, morada transitória do meu ser,
pelos olhos imensos onde a alma está constantemente debruçada;
pela voz com que sou veludo e pedra, asa de luz ou dissonante grito;
pelas mãos com que lavro pelos dias as leiras onde o sonho se enraíza;
pelos pés que procuram nos caminhos o rumo do Teu Nome e do Teu Rosto;
pelas transparentes lágrimas, os rios em que navego até à Tua Foz;
pelo riso suave, crepitar da Alegria ainda imaculada;
pelo meu coração pingo de Fogo do Teu lume sagrado desprendido;
por todo o invisível que há em mim e pelo que parece sem valor,
eu nunca Te direi vezes que bastem : Obrigado Senhor.
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