Todos nós queremos e suspiramos pela paz mas, ao ouvir os noticiários, ficamos em dúvida se estaremos a lutar pela paz. É que a toda a hora eles nos falam de guerra, de conflitos, de perseguições, de mortes.
É a Rússia e a Ucrânia, a Palestina e Israel, o Iraque e a Síria... Um conflito que pode não ficar confinado ao Médio Oriente, muito embora tentemos pensar que sim. É que a maioria das populações actuais não recordam o que aconteceu há 75 anos!
Depois, menos preocupante talvez mas igualmente inqualificável, gente que assalta, que ataca, que mata, numa febre de destruição, de revolta, de vandalismo.

E coisa espantosa! São os próprios pais ou os que estão no lugar deles que assim procedem, descarregando sobre inocentes não sei se a fúria, se a frustração, se as incapacidades reconhecidas.
E esta situação que tem levado tantas crianças ao hospital e terminado com a vida de algumas, deve-se a quê?
À crise? A situações económicas adversas? Acho que não. Antes, penso estar aqui em causa problemas de alcool, de droga, uma educação deficiente, questões de realização pessoal, situações sentimentais e afectivas, que sei eu...
Mas perante estas crianças injustamente tratadas, não posso deixar de pensar naquele episódio do Evangelho em que crianças se tentavam aproximar de Jesus e que os apóstolos procuravam repelir. Qual foi a reacção de Jesus? Como repreendeu Ele os Apóstolos?
Deixai-as vir, elas que são simples, sinceras, inocentes. Deixai-as vir, elas que não têm maldade, que não conhecem o ódio, que são confiantes e crédulas.
E esta é também uma recomendação para os adultos , aqueles que querem a paz mas já perderam a Fé e a confiança. " Sede como crianças para poderes entrar no Reino dos céus e trabalhardes pela paz."
Cada passo que damos para nos tornarmos como crianças, é um passo que nos aproxima dos nossos grandes objectivos.
Ir. maria Teresa de Carvalho Ribeiro, O.P.
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